O Secretário de Vigilância Sanitária do Ministério
da Saúde, no uso de suas atribuições legais, resolve:
Art. 1º Aprovar as
Normas Técnicas de Fabricação e controle de Qualidade
da Vacina contra a Raiva Uso Humano (CCL) Fuenzalida -
Palacios Modificada, na conformidade do anexo desta
Portaria.
Art. 2º Estabelecer o
prazo de 30 ( trinta) dias para a apresentação de
sugestões, com vistas ao aprimoramento das referidas
normas.
Art.3º Esta Portaria
entrará em vigor na data de sua publicação.
ELIZALDO
L. A. CARLINI
ANEXO
NORMAS DE FABRICAÇÃO E
CONTROLE DE QUALIDADE DA VACINA CONTRA A RAIVA USO
HUMANO (CCL)* FUENZALIDA - PALACIOS MODIFICADA
1. DEFINIÇÕES
1.1. DENOMINAÇÃO
Vacina Contra a Raiva Uso Humano (CCL) - Fuenzalida -
Palacios Modificada.
1.2. DEFINIÇÃO
DESCRITIVA
Vacina Contra a Raiva Uso Humano (CCL) - Fuenzalida -
Palacios Modificada é uma suspensão opalescente com
concentração máxima de 2% (m/v) de tecido nervoso de
camundongos lactentes, infectados por via intracerebral,
com vírus rábico. Obtida após trituração e
centrifugação, a suspensão é inativada com
Betapropiolactona ou Irradiação Ultra-Violeta,
contendo como conservantes Timerosal e ácido Fênico, não
sendo permitida a presença de antibióticos.
1.3. PADRÕES DE REFERÊNCIA
E UNIDADES INTERNACIONAIS (UI)
1.3.1. VACINA DE REFERÊNCIA
INTERNACIONAL
O Quinto Padrão Internacional de Vacina Contra a Raiva
(estabelecido em 1991) foi preparado a partir de vírus
rábico cepa Pitman-Moore (PM), replicado em células
VERO e inativado por Betapropiolactona. É purificada,
liofilizada e envasada em ampolas contendo 16 UI, é
mantida e distribuída aos laboratórios de produção e
controle pelo Seruminstitut-Copenhaguen - Dinamarca.
1.3.2. VACINA DE REFERÊNCIA
NACIONAL
O Padrão Nacional de Referência é preparado em cérebro
de camundongos lactentes, com as cepa de vírus CVS
(Challenge Vírus Standard), a 10% (m/v), estandardizada
frente à Vacina de Referência Internacional. É
distribuída aos laboratórios de produção e controle,
sob a forma liofilizada.
1.3.3. SORO ANTI-RÁBICO
DE REFERÊNCIA
Preparado a partir de soro de cavalos imunizados com antígeno
rábico obtido em cultivo celular, standardizado frente
ao Soro de referência Internacional. É distribuída e
distribuída aos laboratórios de produção e controle,
sob a forma liofilizada.
1.3.4. PADRÃO DE NITROGÊNIO
PROTÉICO
Preparado a partir de cérebro de camundongos lactentes
de 24 horas de vida e contém todos os componentes da
Contra a Raiva Fuenzalida - Palacios Modificada.
*(CCL): Cérebro de
Camundongos Lactente.
1.4. TERMINOLOGIA
1.4.1. LOTE
Quantidade de produto identificado e produzido de acordo
com um único protocolo de fabricação.
1.4.2. LOTE DE VÍRUS-SEMENTE
Quantidade de ampolas contendo vírus rábico
liofilizado de composição uniforme, obtido a partir de
uma cepa liofilizada, de procedência conhecida.
1.4.3. LOTE DE VÍRUS-TRABALHO
Quantidade de vírus obtido em um único processo de
fabricação, com composição uniforme, conservado em
condições adequadas.
1.4.4. LOTE DE POLPA
Quantidade de polpa cerebral obtida em um único
processo, a partir de um grupo de camundongos lactentes,
infectados com vírus-trabalho em um único ciclo de
inoculação.
1.4.5. POOL DE POLPA
CEREBRAL
Quantidade de polpa cerebral obtida da mistura dos lotes
de polpa em um único processo.
1.4.6. SUSPENSÃO
INTERMEDIÁRIA (SI)
Suspensão homogênea, de concentração conhecida,
elaborada a partir do pool de polpa cerebral em solução
tampão.
1.4.7. PRODUTO ACABADO A
GRANEL (PAG)
Suspensão homogênea, obtida a partir da Suspensão
Intermediária e depositada em um único recipiente, com
características de qualidade dentro dos limites
estabelecidos por esta Norma.
1.4.8. LOTE FINAL DE
VACINA CONTRA A RAIVA FUENZALIDA & PALACIOS
MODIFICADA
Quantidade de Vacina Contra a Raiva Uso Humano (CCL) -
Fuenzalida-Palacios Modificada Produto Acabado a Granel,
devidamente envasada em ampolas, identificada e
produzida de acordo com um único protocolo de fabricação.
2. NORMAS GERAIS DE
FABRICAÇÃO E CONTROLE
O trabalho na fabricação
da Vacina Contra a Raiva Uso Hmano (CCL) -
Fuenzalida-Palacios Modificada requer o cumprimento de
Boas Práticas de Fabricação e Normas de Biossegurança.
O pessoal do laboratório
deve ser alertado quanto aos riscos potenciais a que estão
submetidos durante seu trabalho rotineiro. Para
minimizar esses riscos, o pessoal de laboratório deve:
* Ser previamente
imunizado contra a Raiva e ter controlada sua resposta
imune por soroneutralização, pelo menos uma vez ao
ano, e apresentar um título mínimo de 0,5 UI/ml.
* Receber treinamento
sobre a correta utilização e manejo dos equipamentos
de fabricação e de contenções, primária e secundária,
com que conta a Unidade Produtora.
As atividades de Fabricação
e Controle devem seguir os Manuais de Procedimentos
aprovados pela Instituição Produtora.
3. CONTROLE DAS OPERAÇÕES
DE FABRICAÇÃO
A preparação da Vacina
Contra a Raiva Uso Humano (CCL) - Fuenzalida-Palacios
Modificada, baseia-se no sistema de Lote-Semente. O Lote
Semente empregado em sua fabricação deve ter as mesmas
características da cepa da qual procede o Lote-Semente
liofilizado inicial.
3.1. CONTROLE DA MATÉRIA-PRIMA
3.1.1. CEPAS VIRAIS
Utilizam-se cepas virais CVS (Challenge Vírus Standard)
ou PV (Pasteur Vírus), obtidas de Centros de Referência,
sendo devidamente acompanhadas de seus registros históricos.
O vírus CVS deve ser conservado exclusivamente através
de passagens em camundongos suissos-albinos. O vírus PV
deve ser conservado exclusivamente por passagens em
coelhos albinos). As cepas devem ser mantidas à
temperatura não maior que -70ºC, e suas características
registradas em protocolo.
3.1.2. LOTE DE VÍRUS
SEMENTE
O lote de vírus-semente será elaborado pelo Órgão
Nacional de Controle de Qualidade a partir de vírus
fornecido por Centro de Referência Internacional, e
distribuído sob a forma liofilizada com os devidos
registros históricos.
3.1.3. LOTE DE VÍRUS
TRABALHO
O vírus-trabalho será elaborado a partir do vírus-semente,
não podendo ter mais de uma passagem e deverá ser
mantido à temperatura máxima de -70ºC.
3.1.4. ANIMAIS UTILIZADOS
NA FABRICAÇÃO
Devem ser utilizados para a fabricação da vacina
contra a raiva uso humano, camundongos não maiores de
24 horas de idade, cujas mães tenham sido previamente
mantidas em observação antes da parturição. A coleta
dos cérebros deverá ocorrer no máximo até 96 horas
de inoculação. Devem ser empregados somente os
lactentes selecionados, que não apresentem sinais de
doença.
3.2. CONTROLE DO LOTE DE
VÍRUS SEMENTE
3.2.1. PROVA DE
IDENTIFICAÇÃO VIRAL (PB.01)
Uma amostra do lote de Vírus Semente é submetida à
prova de identificação viral frente a um soro anti-rábico
de referência. A suspensão viral não deve conter vírus
neurotrópicos distintos do vírus rábico.
3.2.2. PROVA DE
ESTERILIDADE BACTERIANA E FÚNGICA (PM.01)
Uma amostra do lote de Vírus Semente é submetida à
prova de Esterilidade Bacteriana e Fúngica. Não deve
apresentar crescimentos bacteriano e fúngico.
3.2.3. PROVA DA POTÊNCIA
INFECTIVA (PB.02)
Uma amostra do lote de Vírus Semente é submetida à
prova de determinação de potência infectiva. O vírus
semente não deve apresentar resultado inferior a 106
DL50/0,03ml (Dose Letal 50%/0,03ml).
3.3. CONTROLE DO VÍRUS
TRABALHO
3.3.1. PROVA DE
IDENTIFICAÇÃO VIRAL (PB.01)
Uma amostra do lote de Vírus Trabalho é submetida à
prova de identificação viral frente a um soro anti-rábico
de referência. A suspensão viral não deve conter vírus
neurotrópicos distintos do vírus rábico.
3.3.2. PROVA DE
ESTERILIDADE BACTERIANA E FÚNGICA (PM.01)
Uma amostra do lote de Vírus Trabalho é submetida à
prova de Esterilidade Bacteriana e Fúngica. Não deve
apresentar crescimentos bacteriano e fúngico.
3.3.3. PROVA DA POTÊNCIA
INFECTIVA (PB.02)
Uma amostra do lote de Vírus Trabalho é submetida à
prova de determinação de potência infectiva. O vírus
semente não deve apresentar resultado inferior a 106
DL50/0,03ml (Dose Letal 50%/0,03ml).
3.4. CONTROLE DO LOTE DE
POLPA CEREBRAL
3.4.1. PROVA DE AVALIAÇÃO
DA CONTAMINAÇÃO BACTERIANA (PM.02)
Uma amostra do lote de polpa cerebral é submetida à
prova de avaliação da contaminação bacteriana quando
presente na polpa cerebral. Não deve apresentar
crescimento bacteriano superior à diluição 1:1.000.
3.4.2. PROVA DE
IDENTIFICAÇÃO VIRAL (PB.01)
Uma amostra do lote de polpa cerebral é submetida à
prova de identificação viral frente a um soro anti-rábico
de referência. A suspensão viral não deve conter vírus
neurotrópicos distintos do vírus rábico.
3.4.3. PROVA DA POTÊNCIA
INFECTIVA (PB.02)
Uma amostra do lote de polpa Cerebral é submetida à
prova de determinação de potência infectiva. O vírus
semente não deve apresentar resultado inferior a 106
DL50/0,03ml (Dose Letal 50%/0,03ml).
3.5. CONTROLE DA SUSPENSÃO
INTERMEDIÁRIA
3.5.1. PROVA DE AVALIAÇÃO
DA CONTAMINAÇÃO BACTERIANA (PM.02)
Uma amostra da suspensão intermediária é submetida à
prova de avaliação da contaminação bacteriana quando
presente na polpa cerebral. Não deve apresentar
crescimento bacteriano superior à diluição 1:1.000.
3.5.2. PROVA DE
IDENTIFICAÇÃO VIRAL (PB.01)
Uma amostra da suspensão intermediária é submetida à
prova de identificação viral frente a um soro anti-rábico
de referência. A suspensão viral não deve conter vírus
neurotrópicos distintos do vírus rábico.
3.5.3. PROVA DA POTÊNCIA
INFECTIVA (PB.02)
Uma amostra da suspensão intermediária é submetida à
prova de determinação de potência infectiva. O vírus
semente não deve apresentar resultado inferior a 106
DL50/0,03ml (Dose Letal 50%/0,03ml).
3.6. CONTROLE DO PRODUTO
ACABADO A GRANEL
3.6.1. PROVA DE
ESTERILIDADE BACTERIANA E FÚNGICA (PM.01)
Uma amostra do Produto Acabado a Granel, é submetida à
prova indicada no item 3.2.2.
3.6.2. PROVA DE VERIFICAÇÃO
DA INATIVAÇÃO VIRAL (PB.04)
Uma amostra do Produto Acabado a Granel é submetida à
prova de inativação viral. Utilizam-se camundongos
lactentes e adultos. Não deverão apresentar sinais clínicos
de infecção pelo vírus rábico.
3.6.3. DETERMINAÇÃO DE
pH (PFQ.01)
Uma amostra do Produto Acabado a Granel é submetida à
determinação de pH, devendo estar entre 6,8 e 7,4.
3.7. CONTROLE DO LOTE
FINAL DE VACINA CONTRA A RAIVA USO HUMANO (CCL) -
FUENZALIDA-PALACIOS MODIFICADA
3.7.1. PROVA DE
ESTERILIDADE BACTERIANA E FÚNGICA (PM.01)
Uma amostra do Lote Final de Vacina Contra a Raiva Uso
Humano (CCL) - Fuenzalida-Palacios Modificada Uso Humano
é submetida à prova de Esterilidade Bacteriana e Fúngica
indicada no item 3.2.2.
3.7.2. PROVA DE ATIVIDADE
IMUNOGÊNICA (PB.03)
Uma amostra do Lote Final de Vacina Contra a Raiva Uso
Humano (CCL) - Fuenzalida-Palacios Modificada é
submetida à prova de atividade imunogênica, por
comparação à uma Vacina Anti-rábica de Referência,
pelo método NIH (National Institutes of Health). A
atividade imunogênica do produto não deve ser inferior
a 1,0 UI/Dose Individual Humana
3.7.3. PROVA DE VERIFICAÇÃO
DA INATIVAÇÃO VIRAL (PB.04)
Uma amostra do Produto Acabado a Granel é submetida à
prova de inativação viral. Utilizam-se camundongos
lactentes e adultos. Não deverão apresentar sinais clínicos
de infecção pelo vírus rábico.
3.7.4. PROVA DE
INOCUIDADE (TOXICIDADE INESPECÍFICA) (PB.07)
Uma amostra Lote Final de Vacina Contra a Raiva Uso
Humano (CCL) - Fuenzalida-Palacios Modificada é
submetida à prova de toxicidade inespecífica.
Utilizam-se cobaios e camundongos adultos. Os animais são
pesados 7 dias após a inoculação. Considera-se
satisfatório se:
* Todos os animais sobreviverem ao período mínimo de 7
dias.
* Nenhum animal apresentar qualquer resposta inespecífica
e/ou inesperada que indique alteração na qualidade do
produto inoculado.
* O peso final dos animais deverá ser igual ou superior
ao peso inicial.
3.7.5. CONTROLE DO FENOL
(PFQ.04)
A amostra Lote Final de Vacina Contra a Raiva Uso Humano
(CCL) - Fuenzalida-Palacios Modificada é submetida ao
controle do Fenol, sendo teor máximo permitido de Fenol
150 ppm.
3.7.6. CONTROLE DE
TIMEROSAL (PFQ.02)
A amostra Lote Final de Vacina Contra a Raiva Uso Humano
(CCL) - Fuenzalida-Palacios Modificada é submetida ao
controle do Timerosal, sendo teor máximo permitido de
Fenol 1.500 ppm.
3.7.7. CONTROLE DE NITROGÊNIO
PROTÉICO (PFQ.05)
Uma amostra Lote Final de Vacina Contra a Raiva Uso
Humano (CCL) - Fuenzalida-Palacios Modificada é
submetida ao controle de Nitrogênio Protéico pelo método
de Micro-Kjeldall. Não deverá apresentar teor superior
ao padrão de Nitrogênio Protéico.
3.7.8. CONTROLE DE pH
(PFQ.01)
A amostra Lote Final de Vacina Contra a Raiva Uso Humano
(CCL) - Fuenzalida-Palacios Modificada é submetida ao
controle de pH. Deverá apresentar pH entre 6,8 a 7,4.
3.7.9. DETERMINAÇÃO DO
VOLUME MÉDIO POR AMPOLAS (PFQ.03)
A amostra Lote Final de Vacina Contra a Raiva Uso Humano
(CCL) - Fuenzalida-Palacios Modificada é submetida ao
controle de Volume Médio por medida direta sendo o mínimo
permitido de 1,1ml por ampola.
3.7.10. INSPEÇÃO VISUAL
A amostra Lote Final de Vacina Contra a Raiva Uso Humano
(CCL) - Fuenzalida-Palacios Modificada é inspecionado
visualmente, frente a fundos escuro e claro. O produto
é uma suspensão ligeiramente opalescente que não
apresenta grumos ou partículas insolúveis após
ressuspensão manual.
4. ESTOCAGEM
O Lote Final de Vacina Contra a Raiva Uso Humano (CCL) -
Fuenzalida-Palacios Modificada deve ser mantido à
temperatura de 4 a 8ºC.
5. ROTULAGEM
Os rótulos do Lote Final de Vacina Contra a Raiva Uso
Humano (CCL) - Fuenzalida-Palacios Modificada devem
estar de acordo com a Lei 6360/76 Decreto 79094/77.
6. REGISTROS
Os dados do processo de fabricação de cada Lote Final
de Vacina Contra a Raiva Uso Humano (CCL) -
Fuenzalida-Palacios Modificada e os resultados das
provas de controle devem ser registrados em Protocolo e
arquivados.
7. ARQUIVO DE AMOSTRA
7.1. PRODUTO ACABADO A
GRANEL
Deve ser conservado na unidade produtora uma amostra de
Produto Acabado a Granel à temperatura entre 4-8ºC
devidamente identificado, até 12 meses após a data de
vencimento do Lote Final.
7.2. LOTE FINAL
Deve ser conservado na unidade de Controle Interno uma
amostra do Lote Final, à temperatura entre 4-8ºC
devidamente identificado, durante no mínimo 12 meses após
a data do vencimento.
8. EXPEDIÇÃO
A expedição dos Lotes Finais de Vacina Contra a Raiva
Uso Humano (CCL) - Fuenzalida-Palacios Modificada
somente poderá ser autorizada após liberação pelo
Controle de Qualidade Interno, e sua utilização
somente após aprovação pelo Controle de Qualidade
Nacional.
9. PRAZO DE VALIDADE
O prazo de validade da Vacina Contra a Raiva Uso Humano
(CCL) - Fuenzalida-Palacios Modificada é de 12 meses a
partir do término da última prova de atividade imunogênica
realizada pelo laboratório produtor.
PROCEDIMENTOS DE CONTROLE
I. PROVAS BIOLÓGICAS
(PB)
1. PROVA DE IDENTIFICAÇÃO
VIRAL (PB.01
Esta prova tem por objetivo determinar se a suspensão
viral encontra-se contaminada com vírus neurotrópicos
distintos do vírus Rábico.
1.1. MATERIAL
- Amostra
- Banho-Maria a 37ºC.
- Agitador de tubos tipo Vórtex
- Soro anti-rábico de referência
- Soro normal eqüino
- Camundongos de 21 a 28 dias
- Gabinete de Biossegrança classe II
- Tubos de ensaio ou frascos-ampolas esterilizados
- Seringas tipo tuberculina esterilizadas
- Agulhas descartáveis 13 x 4,5mm
- Pipetas de 1ml, 5ml e 10ml esterilizadas - pró-pipetas
- Cuba para descarte de material contaminado.
- Vírus Trabalho (VT)
- Diluente para vírus, gelado.
- Equipamentos de contenção primária e secundária.
1.2. PROCEDIMENTO
Preparar diluição a 1:1.000 (10-3) do VT.
Misturar 0,5ml do VT diluído com 0,5ml de soro anti-rábico
hiperimune de referência, homogeneizar em vórtex.
Misturar 0,5ml do VT diluído com 0,5ml de soro normal
eqüino, homogeneizar em vórtex.
Preparar diluição a 1:1.000 (10-3) da amostra.
Misturar 0,5ml do VT diluído com 0,5ml de soro anti-rábico
hiperimune de referência, homogeneizar em vórtex.
Misturar 0,5ml da amostra diluída com 0,5ml de soro eqüino
normal, homogeneizar em vórtex.
Incubar as misturas acima descritas em banho-maria a 37ºC
por 90 minutos.
Inocular por via intra-cerebral, 0,03ml de cada mistura,
em grupos de no mínimo 8 camundongos, previamente
identificados conforme a mistura a ser inoculada.
Observar diariamente por 28 dias.
1.3. INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS
- Na mistura soro anti-rábico hiperimune de referência
com VT diluído, nenhum dos animais inoculados deverão
apresentar sintomas de raiva.
- Na mistura soro eqüino normal com VT diluído, todos
os animais inoculados deverão apresentar sintomas de
raiva.
- Na mistura soro anti-rábico hiperimune de referência
com amostra diluída, nenhum dos animais inoculados
deverão apresentar sintomas de raiva.
- Na mistura soro eqüino normal com amostra diluída,
todos os animais inoculados deverão apresentar sintomas
de raiva.
2. PROVA DA POTÊNCIA
INFECTIVA (PB.02)
Esta prova tem por objetivo verificar o nível de virulência
da suspensão viral, expressado em Doses Letais 50%
(DL50)/0,03ml.
2.1. MATERIAL
- Amostra
- Banho de água com gelo
- Agitador para tubos tipo vórtex
- Tubos de ensaio ou frascos-ampolas esterilizados
- Seringas tipo tuberculina esterilizadas
- Camundongos de 21 a 28 dias pesando entre 11 a 14g
- Pipetas de 1ml e 5ml esterilizadas - pró-pipetas
- Gabinete de Biossegurança classe II
- Cuba para descarte de material
- Vírus trabalho (VT)
- Diluente para vírus, gelado
- Equipamento de contenção primária e secundária
2.2. PROCEDIMENTO
Distribuir 4,5ml de diluente gelado para vírus em 8
frascos ampolas ou tubos de ensaio, colocando-os em
banho de gelo com água.
Diluir a amostra para a concentração de 10%(m/v), em
diluente gelado para vírus.
Prosseguir diluindo até a obtenção da diluição
10-8.
Inocular por via intra-cerebral 0,03ml de cada diluição
em grupos de 10 camundongos.
Observar os animais por 14 dias, registrando em
protocolos as mortalidades ocorridas.
Calcular o número de Doses Letais 50% obtidas
utilizando os métodos de Spearman-Karber ou
Reed-Muench.
2.3. INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS
A suspensão deverá apresentar um título mínimo de
10-6,0 DL50/0,03ml quando tratar-se de determinação de
potência infectiva de inóculos para produção de
vacina ou vírus desafio da prova de potência imunogênica.
3. PROVA DE ATIVIDADE
IMUNOGÊNICA (POTÊNCIA) (PB.03)
Esta prova tem por objetivo determinar a potência
imunogênica (em UI/ml) da Vacina Contra a Raiva Uso
Humano (CCL) - Fuenzalida-Palacios Modificada, por
comparação à Vacina de Referência Nacional, pelo método
NIH volumétrico (National Institutes of Health).
3.1. MATERIAL
- Amostra
- Vírus Trabalho C.V.S.
- Vacina de Referência Nacional - BRA/Raiva/000
- Camundongos de 21 a 28 dias
- Seringas de 1/4ml ou tipo tuberculina
- Agulhas 13 x 4,5mm
- Agitador de tubos
- Pipetas de 1ml, 5ml esterilizadas - pró-pipetas
- Solução salina tamponada fosfatada (PBS), pH 7,6;
albumina bovina 0,75% pH 7,6 ou soro normal de cavalo a
2% estéril.
- Equipamentos de contenção primária e secundária
- Cuba para descarte de material
3.2. PROCEDIMENTO
3.2.1. IMUNIZAÇÃO DOS
ANIMAIS
Fazer diluições 1/5, 1/25, 1/125 e 1/625 da amostra e
da Vacina de Referência, previamente reconstituída
conforme indicação da bula.
Manter em banho de gelo com água as diluições
anteriores identificadas.
Proceder a duas imunizações, com intervalo de 7 dias,
em, no mínimo, 64 animais (16 por diluição),
inoculando 0,5 ml por via intraperitoneal.
Proceder da mesma forma para a Vacina de Referência.
Separar, sem imunizar, 40 animais com as mesmas características,
como controle.
3.2.2. DESAFIO DOS
ANIMAIS
Preparar uma diluição com vírus-trabalho para
desafio, que contenha 5 a 50DL50/0,03ml em volume
suficiente para a inoculação intracerebral dos
camundongos vacinados, 14 dias após imunização.
Preparar três diluições decimais seriadas, a partir
da diluição de desafio e inocular 0,03ml, por via
intracerebral, 4 grupos de 10 camundongos não vacinados
para cada diluição, utilizando a mesma seringa.
Exemplo: Se a diluição foi 10-5,3 , a titulação
deste vírus será com: 10-5,3, 10-6,3, 10-7,3 e 10-8,3.
Observar os animais por 14 dias.
3.3. CÁLCULO DA POTÊNCIA
Determinar a DE50 no grupo de animais vacinados com o
produto-teste e a Vacina de Referência.
Quando a Vacina de Referência estiver aferida em
unidades internacionais (Ul), multiplica-se o valor
antigênico pelas Ul da Vacina de Referência.
Ao referir este valor de potência em termos de valor
antigênico, ou em termos de Ul/ml, é sempre
conveniente citar, a seguir, o número de DL50 real
obtido na titulação do vírus-desafio.
3.4. INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS
A Vacina Contra Raiva Uso Humano (CCL) -
Fuenzalida-palcios Modificada deverá apresentar valor
antigênico igual ou superior ao requisito mínimo de
potência expressado em Ul/ml.
4. PROVA DE INATIVAÇÃO
VIRAL (PB 04)
Esta prova tem por objetivo verificar a ausência de
virulência do Vírus Rábico viável em suspensões
virais após inativação pela Betapropiolactona.
4.1.MATERIAL
- Pool da amostra
- Seringa de 1/4ml ou tipo tuberculina
- Agulha 13 x 45 mm
- Camundongos lactentes de 5 a 10 dias
- Camundongos adultos de 11 a 14g.
- Coelhos adultos 1.500 a 2.000g.
- Equipamentos de contenção primária e secundária.
- Cuba para descarte de material.
4.2.PROCEDIMENTO
Inocular 0,01 ml de pool de amostra em, pelo menos, 20
camundongos lactentes (5 a 10 dias) e 0,03 ml em, pelo
menos, 20 camundongos de 21 a 28 dias de 11 a 14 g, por
via intracerebral, respectivamente.
Nas vacinas elaboradas com vírus Pasteur, utilizar
coelhos.
Observar os animais inoculados no mínimo por 21 dias.
4.3.INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS
A Vacina Contra Raiva Uso Humano (CCL) -
Fuenzalida-Palacios Modificada não poderá apresentar vírus
Rábico residual viável.
Os animais não devem apresentar sintomas clássicos de
raiva ou morte, durante o período de observação.
Se algum animal morrer ou apresentar sintomas clássicos
de raiva, proceder aos testes confirmatórios da PROVA
DE IMUNOFLUORESCÊNCIA (Direta PB.05) e PROVA CONFIRMATÓRIA
"IN VIVO" (PB.06).
Caso o teste biológico seja positivo, proceder à Prova
de Identidade Viral.
5. PROVA DE IMUNOFLUORESCÊNCIA
DIRETA (PB.05)
Esta prova tem por objetivo confirmar a ausência ou
presença de Vírus Rábico nas amostras de cérebros de
animais utilizados o transcurso da prova de inativação
viral (PB.04).
5.1. MATERIAL
- Amostra
- Conjugado Fluorescente Titulado
- Suspensão de cérebro de camundongos normais 20% p/v
- Suspensão de cérebro de camundongos inoculados com vírus-trabalho
CVS 20% p/v
- Lâmina/lamínula
- Glicerina tamponada
- Luvas
- Espátulas
- Gabinete de Biossegurança classe II
- Freezer -20ºC
- Solução salina tamponada (PBS) pH 7,6
- Microscópio de imunofluorescência
- Acetona
- Estufa
- Equipamentos de contenção primária e secundária
- Cuba para descarte de material
5.2. PROCEDIMENTO
Coletar o cérebro do camundongo em teste cortando-o de
maneira que as secções centrais voltem-se para cima,
sobre uma espátula de madeira.
Tocar ligeiramente as secções do cérebro na lâmina e
retirar o excesso com papel filtro.
Deixar secar por 30 minutos.
Fixar a impressão em acetona previamente resfriada a
-20ºC em freezer, por um período de 4 horas.
Circundar, com lápis demográfico, as impressões,
retendo conjugado sobre as mesmas durante o período de
inoculação.
Descongelar no momento do uso, uma alíquota da diluição
de trabalho do conjugado e diluir 1:5 com suspensão de
cérebro normal e infectado.
Cobrir a impressão com a mistura conjugado/cérebro
normal e a outra com a mistura conjugado/cérebro
infectado.
Incubar em estufa a 37ºC por 30 minutos (câmara úmida).
Lavar com salina tamponada fosfatada, (PBS pH 7,6) e
deixar por 10 minutos em imersão numa outra cuba com
PBS.
Lavar com água destilada.
Deixar secar e montar com glicerina tamponada.
Examinar em microscópio de imunofluorescência.
5.3. INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS
Se não houver fluorescência: indica a ausência de antígenos
do Vírus Rábico.
Se houver fluorescência: indica a presença de antígenos
do Vírus Rábico.
6. PROVA CONFIRMATÓRIA
"IN VIVO" (PB.06)
Esta prova tem por objetivo confirmar a ausência ou
presença de Vírus Rábico nas amostras de cérebros de
animais utilizados o transcurso da prova de inativação
viral (PB.04).
6.1.MATERIAL
- Amostras
- Luvas
- Gabinete de Biossegurança classe II
- Solução salina tamponada (PBS) pH 7,6
- Camundongos adultos
- Camundongos lactentes com 5 a 10 dias de vida
- Gral e pistilo esterilizados
- Pipetas de 1 ml e 5 ml esterilizadas
- Seringas de 1 ml tipo tuberculina com agulhas 13 x 4,5
mm esterilizadas
- Diluente gelado para vírus
- Cuba para descarte de material
- Equipamentos de contenção primária e secundária
- Cuba para descarte de material
6.2. PROCEDIMENTO
Triturar o cérebro coletado em gral e pistilo,
adicionando diluente gelado para vírus em volume
suficiente para a obtenção de uma suspensão a
10%(m/v).
Inocular pelo menos 20 camundongos lactentes com 0,01 ml
da suspensão a 10% e mantê-los sob observação
durante 30 dias.
Inocular pelo menos 20 camundongos adultos com 0,03 ml
da suspensão a 10% e mantê-los sob observação
durante 30 dias.
6.3. INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS
A prova é considerada negativa quando nenhum dos
animais inoculados apresentarem sintomas clássicos da
raiva.
7. PROVA DE INOCUIDADE
(TOXICIDADE INESPECÍFICA) (PB.07)
Esta prova tem por objetivo comprovar a ausência de
substâncias tóxicas na amostra.
7.1. MATERIAL
- Amostra a testar
- Seringas de 1 ml e 5 ml esterilizadas
- Agulhas de 13 x 4,5 mm e 25 x 7 mm esterilizadas
- Equipamento de contenção primária
- Camundongos albinos suíços de 17 a 22 g
- Cobaias de 250 a 350 g
- Caixa para camundongos
- Caixa para cobaias
- Corante para identificação dos animais
- Balança para pesagem de animais
- Cuba para descarte de material
- Tubo de ensaio esterilizado
- Estante para tubo de ensaio
- Equipamento de contenção primária
7.2. PROCEDIMENTO
- Pesar os animais e identificá-los com corante.
- Inocular, intraperitonealmente 0,5 ml do produto em
cada um dos 5 camundongos albinos suíços.
- Inocular, intraperitonealmente 1,0 ml do produto em
cada uma das 2 cobaias.
- Manter os animais em observação por um período mínimo
de 7 dias.
- Pesar individualmente os animais ao término da prova
e registrar os dados em protocolo.
7.3. INTERPRETAÇÃO DA
PROVA
A prova será considerada satisfatória se:
- Todos os animais
sobreviverem ao período mínimo de 7 dias.
- Nenhum animal apresentar qualquer alteração no seu
estado de saúde.
- O peso de cada animal for superior a seu peso inicial.
II - PROVAS MICROBIOLÓGICAS
1. ESTERILIDADE
BACTERIANA E FÚNGICA (PM.1)
Esta prova tem por objetivo detectar a presença de bactérias
e fungos contaminantes nos produtos testados.
1.1. MEIOS DE CULTURA
Os Meios de Cultura utilizados são: Caldo Tioglicolato
de Sódio e Caldo Caseína Soja, distribuídos em tubos
de ensaio.
1.1.1. CONTROLE DE
ESTERILIDADE DOS MEIOS DE CULTURA
Os Meios de Cultura devem ser incubados à temperatura
de 30 a 35ºC por 48h. Selecionar os tubos que não
apresentam crescimento bacteriano e armazená-los à
temperatura ambiente.
1.1.2. CONTROLE DA
FERTILIDADE DOS MEIOS DE CULTURA
1.1.2.1. CALDO
TIOGLICOLATO DE SÓDIO
1.1.2.1.1. UTILIZAÇÃO
DE CLOSTRIDIUM SPOROGENES ATCC 3584 (INCQS 00004)
- De uma cultura de Clostridium sporogenes de 24h em
Caldo BHI (Brain Hearth Infusion), incubada a 30ºC, é
feita uma suspensão em Caldo BHI calibrada
espectrofotometricamente em 79% de transmitância a um
comprimento de onda de 480nm.
- Da suspensão calibrada, fazer diluições seriadas
com fator 10, de 10-1 a 10-6 em Caldo BHI.
- Semear 1,0 ml da diluição 10-6 em tubos com 100 ml
de Caldo Tioglicolato de Sódio e incubar à temperatura
de 30 a 35ºC por 48 h.
- Semear 0,1ml da diluição 10-6 em placas de Petri com
agar BHI.
- Incubar em anaerobiose a 30-35ºC por 48 h.
- Após o período de incubação, proceder a contagem
de colônias formadas.
- O número de Unidades Formadoras de Colônias por
mililitro (UFC/ml), deve estar entre 30 e 300.
- O Caldo Tioglicolato de Sódio será considerado fértil
para o referido microorganismo se, após o período de
incubação, apresentar crescimento característico
confirmado por exame microscópico.
1.1.2.1.2. UTILIZAÇÃO
DO MICROCOCCUS LUTEUS ATCC 9341 (INCQS 00010)
- De uma cultura de Micrococcus Luteus de 24 h em Caldo
Nutriente, incubada a 30ºC, é feita uma suspensão em
Caldo Nutriente, ajustada ao tubo nº 1 da Escala
MacFarland (3 x 108 cels/ml).
- Diluir a suspensão ajustada em Caldo Nutriente, na
proporção 1:2.
- Da suspensão anterior , fazer diluições seriadas
com fator 10, de 10-1 a 10-6 em Caldo Nutriente.
- Semear 1,0 ml da diluição 10-6 em tubos com 100 ml
de Caldo Tioglicolato de Sódio e incubar à temperatura
de 30 a 35ºC por 48 h.
- Semear 0,1 ml da diluição 10-6 em placas de Petri
com Agar Nutriente e incubar a 30-35ºC por 48 h.
- Após o período de incubação, proceder a contagem
de colônias formadas.
- O número de Unidades Formadoras de Colônias por
mililitro (UFC/ml), deve estar entre 30 e 300.
- O Caldo Tioglicolato de Sódio será considerado fértil
para o referido microorganismo se, após o período de
incubação, apresentar crescimento característico
confirmado por exame microscópico.
1.1.2.2. CALDO CASEÍNA
SOJA
1.1.2.2.1. UTILIZAÇÃO
DE CANDIDA ALBICANS ATCC 10231 (INCQS 40006)
De uma cultura de Candida albicans de 96h em Yeast
Morfology Agar (YMA), incubada à temperatura de 20 a 25ºC,
coletar uma amostra com alça de 50 micra e incubar em
tubo com 6,0 ml de Caldo Yeast Morfology.
- Homogeneizar a suspensão e incubar à temperatura de
20 à 25ºC por 24 h.
- Fazer diluições seriadas, com fator 10, de 10-1 a
10-4 em água destilada estéril. A partir da diluição
10-4, diluir na proporção 1:28 em água destilada estéril.
- Semear 1,0 ml da diluição 1:28 em tubos com 100 ml
de Caldo Caseína Soja e incubar à temperatura de 20 a
25ºC por 7 dias.
- Semear 0,1 ml da diluição final em placas com YMA e
incubar à temperatura de 20 a 25ºC por 72 h.
- Proceder a contagem de colônias formadas após o período
de incubação.
- O número de Unidades Formadoras de Colônias por
mililitro (UFC/ml) deve estar entre 50 e 100.
- O Caldo Caseína Soja é considerado fértil para o
referido microorganismo se, após o período de incubação,
apresentar crescimento característico confirmado por
exame microscópico.
1.2. SALA DE PROVAS
A Prova de Esterilidade Bacteriana e Fúngica deve ser
executada em Capela de Fluxo Laminar, devidamente
instalada em uma área biolimpa classe 10.000.
O manejo requer o cumprimento estrito de Boas Práticas
de Laboratório.
1.3. AMOSTRAGEM
A amostragem utilizada na prova é de no mínimo 0,4,
onde n corresponde ao volume total do Produto Acabado a
Granel ou ao número total de ampolas ou frascos-ampola
do Lote Final.
1.4. MÉTODOS
1.4.1. INOCULAÇÃO
DIRETA
1.4.1.1. MATERIAL
- Amostra a testar
- Erlenmeyers esterilizados
- Pipetas de 5 ml e 10 ml esterilizadas
- Seringas de 10 ml, 20 ml, 50 ml e 100 ml esterilizadas
- Agulhas de 40 x 1,0 mm esterilizadas
- Tubos com 40 ml de Caldo Tioglicolato de Sódio
- Tubos com 40 ml de Caldo Caseína Soja
- Placas de Petri com Agar Tripticaseína Soja
- Capela de Fluxo Laminar
- Pipetador automático
- Gaze esterilizada
- Estufas reguladas a 20-25ºC e 30-35ºC
- Cuba para descarte de material
- Equipamento de contenção primária
1.4.1.2. PROCEDIMENTO
- O material a ser utilizado na área biolimpa deve ter
condições que assegurem a sua assepsia.
- Deve ser usado equipamento completo de contenção
primária.
- A prova deve ser executada em Capela de Fluxo Laminar,
que deverá ter sido acionada 15 minutos antes do início
da prova.
- Coletar e misturar as amostras em Erlenmeyer.
- Homogeneizar e pipetar 5,0 ml da amostra em cada um
dos tubos de Caldo Tioglicolato de Sódio e Caldo Caseína
Soja, até esgotamento total da amostra.
- Fazer controle microbiológico dos procedimentos
realizados em Capela de Fluxo Laminar, com placas de
Agar Tripticaseína Soja.
- Para controle de esterilidade dos Meios de Cultura
utilizados na prova, reservar um tubo de Caldo
Tioglicolato de Sódio e Caldo Caseína Soja.
- Incubar os tubos de Caldo Tioglicolato de Sódio à
temperatura de 30 a 35ºC e os tubos de Caldo Caseína
Soja à temperatura de 20 a 25ºC, durante 14 dias.
- Observar os tubos diariamente.
1.4.2. FILTRAÇÃO POR
MEMBRANA
1.4.2.1. MATERIAL
- Amostra a testar
- Equipamento esterilizado de filtração para prova de
esterilidade em membrana
- Membrana filtrante de porosidade não maior do que
0,45 micra
- Tesoura esterilizadas
- Pinças esterilizadas
- Seringas de 10 ml, 20 ml, 50 ml e 100 ml esterilizadas
- Kitazato de 1000 ml esterilizado
- Tubos com 100 ml de Caldo Tioglicolato de Sódio
- Tubos com 100 ml de Caldo Caseína Soja
- Placas de Petri com Agar Tripticaseína Soja
- Capela de Fluxo Laminar
- Solução de água peptonada 0,1% esterilizada
- Bomba de vácuo
- Estufas reguladas a 20 a 25ºC e 30-35ºC
- Cuba para descarte de material
- Equipamento de contenção primária esterilizado
1.4.2.2. PROCEDIMENTO
- O material a ser utilizado na área biolimpa deve ter
condições que assegurem a sua assepsia.
- Deve ser usado equipamento completo de contenção
primária.
- A prova deve ser executada em Capela de Fluxo Laminar,
que deverá ter sido acionada 15 minutos antes do início
da prova.
- Coletar e misturar as amostras com seringa e colocá-las
no copo de filtração
- Filtrar a vácuo (70 mm Hg) todo o volume da amostra.
- Após o término da filtração da amostra, lavar as
membranas com um volume de solução de água peptonada
0,1%, igual ao volume da amostra.
- Dividir a membrana em duas partes iguais.
- Colocar uma metade no tubo com Caldo Tioglicolato de Sódio
e a outra no tubo com Caldo Caseína Soja.
- Fazer controle microbiológico dos procedimentos
realizados em Capela de Fluxo Laminar, com placas de
Agar Tripticaseína Soja.
- Para controle de esterilidade dos Meios de Cultura
utilizados na prova, reservar um tubo de Caldo
Tioglicolato de Sódio e Caldo Caseína Soja.
- Incubar os tubos de Caldo Tioglicolato de Sódio à
temperatura de 30 a 35ºC e os tubos de Caldo Caseína
Soja à temperatura de 20 a 25ºC, durante 14 dias.
- Observar os tubos diariamente.
- INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS
Prova 1 (0,4)
Prova 2 (0,4)
Reprova (0,8)
Resultado
-
Satisfatório
+
-
-
Satisfatório
+
-
+
Insatisfatório
+
+
Insatisfatório
1.5. ESPECIFICAÇÃO
A amostra em prova não deve apresentar crescimento
bacteriano ou fúngico
2. PROVA DE AVALIAÇÃO
DA CONTAMINAÇÃO BACTERIANA (PM.02)
Esta prova tem por objetivo avaliar o nível de
contaminantes bacterianos quando presentes nos produtos
testados.
2.1. MEIO DE CULTURA
O meio de cultura utilizado é o Caldo Tioglicolato de Sódio,
distribuído em tubo de ensaio no volume de 9 ml por
tubo, autoclavados a 121ºC, por 15 minutos.
2.2. CONTROLE DE
ESTERILIDADE DOS MEIOS DE CULTURA
Os meios de cultura devem ser incubados à temperatura
de 30 a 35ºC por 48 h. Selecionar os tubos que não
apresentem crescimento bacteriano e armazená-los à
temperatura ambiente.
2.3. CONTROLE DA
FERTILIDADE DO CALDO TIOGLICOLATO DE SÓDIO
2.3.1. UTILIZAÇÃO DE
CLOSTRIDIUM SPOROGENES ATCC 3584 (INCQS 00004)
- De uma cultura de Clostridium sporogenes de 24h em
Caldo BHI (Brain Hearth Infusion), incubada a 30ºC, é
feita uma suspensão em Caldo BHI calibrada
espectrofotometricamente em 79% de transmitância a um
comprimento de onda de 480nm.
- Da suspensão calibrada, fazer diluições seriadas
com fator 10, de 10-1 a 10-6 em Caldo BHI.
- Semear 1,0 ml da diluição 10-6 em tubos com 100 ml
de Caldo Tioglicolato de Sódio e incubar à temperatura
de 30 a 35ºC por 48 h.
- Semear 0,1 ml da diluição 10-6 em placas de Petri
com agar BHI.
- Incubar em anaerobiose a 30-35ºC por 48 h.
- Após o período de incubação, proceder a contagem
de colônias formadas.
- O número de Unidades Formadoras de Colônias por
mililitro (UFC/ml), deve estar entre 30 e 300.
- O Caldo Tioglicolato de Sódio será considerado fértil
para o referido microorganismo se, após o período de
incubação, apresentar crescimento característico
confirmado por exame microscópico.
2.3.2. UTILIZAÇÃO DO
MICROCOCCUS LUTEUS ATCC 9341 (INCQS 00010)
- De uma cultura de Micrococcus Luteus de 24 h em Caldo
Nutriente, incubada a 30ºC, é feita uma suspensão em
Caldo Nutriente, ajustada ao tubo nº 1 da Escala
MacFarland (3 x 108 cels/ml).
- Diluir a suspensão ajustada em Caldo Nutriente, na
proporção 1:2.
- Da suspensão anterior , fazer diluições seriadas
com fator 10, de 10-1 a 10-6 em Caldo Nutriente.
- Semear 1,0 ml da diluição 10-6 em tubos com 100 ml
de Caldo Tioglicolato de Sódio e incubar à temperatura
de 30 a 35ºC por 48 h.
- Semear 0,1ml da diluição 10-6 em placas de Petri com
Agar Nutriente e incubar a 30-35ºC por 48 h.
- Após o período de incubação, proceder a contagem
de colônias formadas.
- O número de Unidades Formadoras de Colônias por
mililitro (UFC/ml), deve estar entre 30 e 300.
- O Caldo Tioglicolato de Sódio será considerado fértil
para o referido microorganismo se, após o período de
incubação, apresentar crescimento característico
confirmado por exame microscópico.
2.4. SALA DE TESTES
A Prova de Avaliação da Contaminação Bacteriana deve
ser executada em Gabinete de Biossegurança classe I ou
II, devidamente instalado em uma área específica para
manipulação de amostras infectadas com vírus rábico.
O manejo requer o cumprimento estrito de Boas Práticas
de Laboratório e de Normas de Biossegurança.
2.3. AMOSTRAGEM
A amostragem utilizada na prova é no mínimo 5 ml da
suspensão intermediária ou polpa cerebral infectada
2.4. MATERIAL
- Amostra
- Pipetas de 2 ml esterilizadas
- Tubos com 9 ml de Caldo Tioglicolato de Sódio
- Gabinete de Biossegurança Classe I ou II
- Pipetas de 1 ml, 5 ml esterilizadas - pró-pipetas
- Gaze esterilizada
- Estufas reguladas a e 30-35ºC
- Cuba para descarte de material
2.5. PROCEDIMENTO
- Deve ser utilizado como mínimo, luvas, máscaras cirúrgicas
e avental específico para o procedimento.
- A prova deve ser executada dentro do gabinete de
biossegurança classe I ou II que deverá ter sido
acionado 15 minutos antes do início da prova.
- Os tubos de Caldo Tioglicolato de Sódio deverão ser
identificados conforme a diluição a ser efetuada.
- Homogeneizar e pipetar 1 ml da amostra um dos tubos de
Caldo Tioglicolato de Sódio, até esgotamento total da
amostra.
- Para controle de esterilidade dos meios de cultura
utilizado na prova, reservar um tubo de Caldo
Tioglicolato de Sódio e incubar junto com os tubos
semeados.
- Incubar os tubos de Caldo Tioglicolato de Sódio a
30-35ºC, durante 48 horas.
- Observar os tubos e registrar a diluição referente
ao último tubo que manifestar crescimento bacteriano.
Quando ocorrer estas amostras deverão ser encaminhadas
para isolamento e identificação bacteriana.
2.6. INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS
O nível máximo de crescimento bacteriano admissível
deverá ser de 10-3.
III - PROVAS FÍSICO-QUÍMICAS
1. DETERMINAÇÃO DO pH
(PFQ.01)
A Determinação Potenciométrica do pH, é realizada
pela medida da diferença de potencial entre dois
eletrodos, imersos na solução em exame. Um destes
eletrodos é sensível aos íons hidrogênio e o outro
é o eletrodo de referência, de potencial constante.
1.1. MÉTODO
Potenciométrico
1.2. MATERIAL
- Amostra a testar
- Solução tampão pH 4,0; 7,0 e 9,0
- Potenciômetro e eletrodos
- Béqueres de 25 ml
- Papel de filtro
- Frasco lavador com água bidestilada
1.3. PROCEDIMENTO
- Transferir para Béqueres de 25 ml cerca de 10 ml das
soluções padrão pH 4,0 e 7,0, e da amostra a testar.
- Calibrar o aparelho, utilizando as soluções tampão.
- Lavar o eletrodo com água bidestilada e secar
suavemente com papel filtro.
- Determinar o pH da amostra a testar.
- Registrar os dados em protocolo.
1.4.ESPECIFICAÇÃO
O pH da amostra deve estar compreendido entre 6,0 e 7,0.
2. DETERMINAÇÃO DE
TIMEROSAL (PFQ.02)
Esta determinação tem pôr objetivo a avaliação
quantitativa de timerosal, em ppm.
2.1. MÉTODO
ESPECTROFOTOMÉTRICO
A concentração de timerosal (mertiolate, timerosal,
etil-mercuritiosalisilato) é determinada
espectrofotometricamente através da absorbância do
produto resultante da reação do mercúrio nele contido
com a difenilcarbazona (ditizona), previamente
purificada.
2.1.1. MATERIAL
- Amostra a testar
- Solução padrão de timerosal com 200 ppm
- Funis de separação de 50 ou 100 ml
- Balão volumétrico de 10 ml
- Pipeta graduada de 10 ml
- Erlenmeyer com rolha esmerilhada de 50 ml
- Cubetas de vidro ou de quartzo
- Funil de vidro
- Papel filtro
- Espectrofotômetro ou colorímetro
- Centrífuga
- Tubos de centrífuga
- Solução de ditizona em tetracloreto de carbono a
0,05% (solução estoque)
- Solução de hidróxido de amônio 0,013 M e 0,075M
- Solução de ácido acético 15%
- Solução de ácido sulfúrico 0,25 M e 0,5 M
- Água bidestilada
- Tetracloreto de carbono p.a.
- Ditizona
- Ácido nítrico (1:3)
- Papel de alumínio
Observação: toda
vidraria utilizada deve ser lavada com HNO3 (1:3) e
enxaguada com água deionizada.
2.1.2. PROCEDIMENTO
- Transferir alíquotas de 2,5, 5,0 e 7,5 ml de uma solução
padrão de timerosal com 200 ppm para balões volumétricos
de 10 ml e completar o volume com água bidestilada.
- Transferir, de cada solução preparada no item
anterior, alíquotas de 0,5 ml para três funis de
separação e, a todos, acrescentar 4,5 ml de água
bidestilada e 5,0 ml de solução de ácido sulfúrico
0,5 M.
- Preparar a solução estoque de ditizona em
tetracloreto de carbono.
- Diluir a 1:50 a solução-estoque de ditizona.
- Adicionar 15 ml de solução extratora de ditizona a
cada um dos funis de separação e agitar por 5 minutos.
Proteger da luz, recobrindo os funis com papel alumínio.
- Recolher a fase orgânica, e lavá-la primeiramente
com 10 ml de solução de hidróxido de amônio 0,013 M
e em seguida com 10 ml de solução de ácido acético
15%. Agitar ao final de cada lavagem.
- Filtrar a fase orgânica através de papel filtro,
caso ocorra opalescência.
- Determinar a absorbância do filtrado a 480 nm. Estas
leituras correspondem às soluções de timerosal, de
concentração 50, 100 e 150 ppm.
- Tratar, de maneira similar, duas alíquotas da amostra
a testar. Se necessário, a separação das fases deve
ser feita por centrifugação.
- Fazer um ensaio em branco.
- Determinar a concentração de timerosal das amostras
por interpolação gráfica ou regressão linear.
2.1.2.1. PREPARO DA SOLUÇÃO
ESTOQUE DE DITIZONA
Dissolver cerca de 0,1g de ditizona em 150 ml de
tetracloreto de carbono, com agitação, por um período
de 4 a 6 horas, protegendo da luz.
- Filtrar a solução em funil de separação de 500 ml
e extrair, com porções de 50 ml de solução de hidróxido
de amônia a 0,075 M a fase orgânica. Este procedimento
deverá ser repetido até que a solução amoniacal
deixe a fase orgânica com coloração amarelo
alaranjada.
- Juntar os extratos aquosos em funil de separação de
1000 ml e extrair a fase orgânica com 02 (duas) porções
de 2 ml de tetracloreto de carbono, desprezando-as.
- Adicionar 200 ml de Tetracloreto de carbono a fase
aquosa, e acidificar com 10 ml de ácido sulfúrico a
0,5 M.
- Recolher a fase orgânica e guardar em frasco âmbar
contendo 10 ml de água deionizada e 1 ml de ácido sulfúrico
a 0,5 M.
2.2. MÉTODO POLAROGRÁFICO
2.2.1. MATERIAL
- Amostra a testar
- Polarógrafo
- Eletrólito suporte concentrado (KCl2M; HCI 0,2M;
Triton X 100 a 0,004%)
- Solução estoque de timerosal com 200 ppm
- Balão volumétrico de 10 ml e 20 ml
- Pipetas graduadas de 5 ml e 10 ml
- Água bidestilada
2.2.2. PROCEDIMENTO
2.2.2.1. PREPARAÇÃO DO
BRANCO E DOS PADRÕES DE TIMEROSAL
A preparação dos padrões de timerosal deve
realizar-se imediatamente antes de seu uso.
- Preparação do branco
- Transferir 5 ml da solução de eletrólito suporte
concentrada para balão volumétrico de 10 ml e
completar o volume com água bidestilada.
- Preparação do Padrão de Timerosal com 20 ppm.
- Transferir 2 ml da solução estoque de timerosal,
para balão volumétrico de 20 ml, adicionar 10 ml do
eletrólito e completar o volume com água bidestilada.
- Preparação do Padrão de Timerosal com 40 ppm.
- Transferir 4 ml da solução estoque de timerosal,
para balão volumétrico de 20 ml, adicionar 10 ml do
eletrólito e completar o volume com água bidestilada.
- Preparação de Padrão Timerosal com 100 ppm.
- Transferir 10 ml da solução estoque de timerosal,
para balão volumétrico de 20 ml e completar o volume
com eletrólito.
2.2.2.2. CURVA DE CALIBRAÇÃO
- Leitura do branco
- Transferir 5 ml do branco para a célula polarográfica
- Efetuar a análise polarográfica por pulso
diferencial. A análise é efetuada utilizando os
seguintes parâmetros.
Energia inicial (Ei)
-0,3V
Energia final (Ef) -1,0V
Tempo de purgação 4 minutos
Tempo de gota 1 segundo
Velocidade de varredura 4mV/seg.
- Leitura dos padrões
- Efetuar a análise polarográfica, por pulso
diferencial, com os padrões de timerosal de 20, 40 e
100 ppm, sob as mesmas condições do branco.
- Traçar a curva de calibração.
2.2.2.3. LEITURA DA
AMOSTRA
- Transferir 5 ml da amostra a testar para balão volumétrico
de 10 ml e completar o volume com eletrólito.
- Transferir 5 ml de diluição para a célula polarográfica.
- Efetuar a análise polarográfica por pulso
diferencial, utilizando os mesmos parâmetros da curva
de calibração.
2.3. CÁLCULOS
A concentração de timerosal é dada pela fórmula:
T(g%) = 2 x 10-4 x C
Onde:
C = concentração
analisada fornecida pela curva de calibração
(microgramas/ml)
T = concentração de timerosal (g%)
Observação: O resultado deve ser expresso em ppm e
registrado em protocolo.
2.3. MÉTODO DE ABSORÇÃO
ATÔMICA
2.3.1. MATERIAL
- Amostra a testar
- Espectrofotômetro de absorção atômica
- Ácido nítrico concentrado p.a.
- Solução de ácido nítrico a 1,5%
- Solução padrão de titrisol a 1000 ppm
- Solução de borohidreto de sódio a 3%
- Solução de permanganato de potássio a 5%
- Balão volumétrico de 50 a 100 ml
- Pipetas graduadas de 5 a 10 ml
- Água bidestilada
2.3.2. PROCEDIMENTO
- Transferir, quantitativamente, 1 ml da amostra a
testar para um balão volumétrico de 50 ml, adicionar
0,5 ml de ácido nítrico concentrado e completar o
volume, até o traço de referência, com água
bidestilada.
- Preparar o branco substituindo a amostra a testar por
água bidestilada e seguindo o procedimento descrito
acima.
- A partir de uma solução estoque de 1000 ppm de Hg,
preparar um padrão intermediário de 1 ppm de Hg e
deste retirar alíquotas diferentes, de acordo com o
intervalo de trabalho, transferindo-as para as células
de reação contendo solução de permanganato de potássio.
- Determinar a absorbância a 253,3 nm em espectrofotômetro
de absorção atômica com as seguintes especificações:
Fonte de energia com lâmpada (6 mA) de catodo ôco de
mercúrio, fenda H07 e nitrogênio como gás de arraste.
3. DETERMINAÇÃO DO
VOLUME MÉDIO POR AMPOLA OU FRASCO-AMPOLA (PFQ.03)
3.1. MÉTODO - Medida
direta
3.2. MATERIAL
- Amostra a testar
- Proveta de 10 ml, 25 ml, 50 ml e 100 ml
- Seringas de 2 ml, 5 ml e 10 ml
- Agulhas 40 x 1,0 mm
3.3. PROCEDIMENTOS
- Abrir, no mínimo, 10 ampolas ou 5 frascos-ampola da
amostra a testar e retirar individualmente, com seringa
seca o conteúdo de cada ampola ou frasco-ampola.
- Esgotar os conteúdo da seringa em uma proveta seca em
que o volume final a ser medido ocupe no mínimo 40% da
capacidade total da proveta.
- O volume médio é dado pelo volume determinado na
proveta, dividido pelo número de ampolas ou
frascos-ampola utilizados.
- Registrar os dados em protocolo.
3.4. ESPECIFICAÇÕES
- Nenhuma ampola ou frasco-ampola deverá conter volume
menor do que o declarado e o volume médio deverá ter
excesso mínimo, conforme tabela abaixo.
Excesso mínimo para
Volume declarado líquidos móveis (ml)
0,5 0,10
1,0 0,10
2,0 0,15
5,0 0,30
10,0 0,50
20,0 0,60
50,0 2,00
4 - DETERMINAÇÃO DE
FENOL (PFQ.04)
Esta determinação tem por objetivo a quantificação
de fenol.
4.1. MÉTODO
Espectrofotométrico.
4.2. MATERIAL
- Amostra a testar
- Espectrofotômetro VIS
- Cubeta de vidro
- Pipeta volumétrica 5 ml, pró-pipeta
- Pipeta graduada 5 ml, pró-pipeta
- Béquer 25 ml
- Pró-pipeta
- Potenciomêtro, eletrodo
- Solução tampão pH 9,0
- Solução de 4-aminoantipirina 0,1%
- Solução de ferricianeto de potássio 5%
4.3. PROCEDIMENTO
- Diluir a amostra prova de tal forma que a concentração
de fenol encontre-se na faixa de 5 a 30 ppm;
- Adicionar 5 ml da solução tampão borato pH 9,0;
- Adicionar 5 ml da solução de 4-aminoantipirina 0,1%;
- Adicionar 5 ml da solução de ferricianeto de potássio
5%;
- Determinar a absorbância da solução resultante, após
10 minutos, a 546nm;
- Fazer um ensaio em branco;
- Fazer uma curva de calibração e determinar o teor de
fenol da amostra por interpolação ou regressão
linear.
4.4. PREPARO DE SOLUÇÕES
E REAGENTES NA DETERMINAÇÃO DO FENOL
- Solução tampão
borato pH 9,0
Solução A - Dissolver
6,18 g de ácido bórico p.a. em solução de cloreto de
potássio 0,1 M e levar a 1000 ml com a mesma solução.
A solução de cloreto de potássio 0,1 M equivalente a
7,46 g de KCI em 1000 ml de água destilada.
Solução B - Diluir 2,0 g de hidróxido de sódio p.a.
em água destilada, completando o volume a 500 ml.
Preparo do tampão pH 9,0
- Para 1000 ml da solução A, adicionar 420 ml da solução
B. Verificar o pH no potenciômetro.
- Solução de
4-aminoantipirina 0,1%
Dissolver 0,1g de
4-aminoantipirina em tampão borato pH 9,0 completando o
volume a 100 ml.
- Solução de
ferricianeto de potássio 5%
Dissolver 5g de
ferrocianeto de potássio p.a. com um pouco de água
destilada, completar o volume para 100 ml com água
destilada.
4.5. ESPECIFICAÇÃO
O teor de fenol deve ser menor ou igual a 0,35g%.
5. DETERMINAÇÃO DA
CONCENTRAÇÃO DE NITROGÊNIO E PROTEÍNAS (PFQ.02)
Esta determinação tem por objetivo a avaliação
quantitativa de nitrogênio protéico e do nitrogênio não
protéico.
5.1. MÉTODO
Micro-Kjeldahl.
5.2. MATERIAL
- Amostra a testar
- Manta de aquecimento para digestão, com sistema de
neutralização para gases liberados
- Destilador
- Balança analítica
- Balão de micro-Kjeldhal
- Bureta de 25 ml (1/100)
- Ácido sulfúrico concentrado 37%
- Solução de hidróxido de sódio 20%
- Solução de ácido bórico 5%
- Solução de ácido clorídrico (HCI) 0,1 M
padronizada
- Solução indicadora mista (vermelho de metila e azul
de metileno)
- Solução de ácido tricloroacético (TCA) 33%
- Catalisador
- Pérolas de vidro
- Centrífuga
- Pipetador automático
- Tubos de centrífuga
- Pipetas graduadas e volumétricas, pró-pipetas
- Água bidestilada
5.3. PROCEDIMENTO
5.3.1. DIGESTÃO PARA
DETERMINAÇÃO DO NITROGÊNIO TOTAL
- Pipetar a amostra em balão de micro-Kjeldhal, de
maneira que a concentração de proteínas esteja em
torno de 5%(P/V).
- Preparar um branco com água bidestilada.
- Adicionar 10 ml de ácido sulfúrico concentrado e
catalisador.
- Digerir à temperatura de 300ºC, até que a amostra
esteja límpida e transparente.
5.3.2. DIGESTÃO PARA
DETERMINAÇÃO DO NITROGÊNIO NÃO PROTÉICO
- Em tubo de centrífuga, adicionar 2 ml da amostra.
- Adicionar 8 ml de ácido tricloroacético 33%.
- Centrifugar a 1500 x g durante 10 minutos.
- Transferir 2,5 ml do sobrenadante, para balão de
microKjeldhal.
- Adicionar 10 ml de ácido sulfúrico concentrado e
catalisador.
- Digerir, à temperatura de 300ºC, até que a amostra
esteja límpida e transparente.
5.3.3. DESTILAÇÃO
- Levar os balões de microKjeldhal para o destilador e
adicionar, gota a gota, hidróxido de sódio 20%, até
que a solução fique ligeiramente azulada.
- Recolher cerca de 25 ml do destilado em um Erlenmeyer
contendo 5 ml de solução de ácido bórico 5%, 25 ml
de água destilada e 5 gotas de indicador misto.
5.3.4. TITULAÇÃO
- Titular, com ácido clorídrico 0,1M, até o ponto de
viragem (coloração violeta indica o ponto final).
5.3.5. CÁLCULOS
Nitrogênio Protéico = B
x C x Fc x Fd
onde:
B = diferença entre o volume de HCI gasto na Titulação
e o volume de HCI gasto na titulação do branco
C = 0,1 M x 14,007
Fc = fator de correção
Fd = fator de diluição da precipitação com TCA
Nitrogênio não protéico
NITROGÊNIO PROTÉICO = N
total - N não Protéico
onde:
N = Nitrogênio
PROTEÍNAS = Nitrogênio protéico x 6,25
BIBLIOGRAFIA
1.Biological Substances:
International Standards and References Reagents,
Technical Report Series 530 Anexo 3 (1973) WHO.
2. General Requirements
for the Sterility of Biological Substances, Technical
Report Series 530 Anexo 3 (1973) WHO.
A.3. Good Manufacturing
Practices for Biological Products, Technical Report
Series 822 (1922) WHO.
4. Farmacopéia
Brasileira 4.ª edição, Parte I (1988).
5. Pharmacopea USP XXII
(1993).
CERTIFICADO DE LIBERAÇÃO
Certificamos que o Lote
_________________________, de Vacina Contra a Raiva tipo
Fuenzalida-Palacios cujo número aparece nos rótulos de
cada recipiente final, satisfaz todas as Normas
Brasileiras vigentes, as Normas preconizadas pela OMS -
Série de Informes Técnicos n.º 530 - Anexo 3 - 1973 e
as Boas Práticas de Manufatura da OMS, estabelecidas na
Série de Informe Técnico, n.º 823 - Anexo I - 1992.
___________________________
___________________________
Nome e Assinatura do Gerente Nome e Assinatura do
Gerente
Produção Controle de Qualidade
_________________________________________
Nome e Assinatura do Farmacêutico Responsável
CRF_______ Nº_______
_________________________________________
NOME E ASSINATURA DO DIRETOR
DA
INSTITUIÇÃO
Data ___/___/___
Folha VR1/15
PROTOCOLO RESUMIDO DE
VACINA CONTRA A RAIVA TIPO FUENZALIDA-PALACIOS
NÚMERO DO LOTE:
____________________
DATA DA PRODUÇÃO: ___/___/___
NÚMERO DO LOTE DO PRODUTO ACABADO A
GRANEL:____________________
COMPOSIÇÃO:
POLPA CEREBRAL INFECTADA COM VÍRUS RÁBICO: - LOTE Nº_________
FENOL - LOTE Nº_________
SOLUÇÃO TIMEROSAL A 10% - LOTE Nº_________
SOLUÇÃO SALINA TAMPONADA FOSFATADA - LOTE Nº_________
SOLUÇÃO TAMPÃO GLICOCOLA - LOTE Nº_________
VOLUME TOTAL DO LOTE (I) ____________________
VOLUME DA DOSE INDIVIDUAL HUMANA (ml) ________________
NÚMERO DE DOSES POR AMPOLA ________________
DATA DE ENVASE ___/___/___
NÚMERO DE AMPOLAS ENVASADOS __________________
NÚMERO DE DOSES ENVASADAS __________________
PRAZO DE VALIDADE ____________ ANOS ATÉ___/___/___
Observações:__________________________________________
_____________________________________________________
______________________________________________________
NOME E ASSINATURA DO RESPONSÁVEL PELA PRODUÇÃO
DA INSTITUIÇÃO
Folha VR2/15
VACINA CONTRA A RAIVA
TIPO FUENZALIDA-PALACIOS
LOTE:___________
CONTROLE E INSPEÇÃO DO LOTE FINAL
1.- PROVA DE ESTERILIDADE
BACTERIANA E FÚNGICA
Protocolo nº __________
NÚMERO DE AMPOLAS/FRASCOS TESTADOS (0,4):
MÉTODO:
MEIOS DE CULTURA: MEIO LÍQUIDO DE TIOGLICOLATO LOTE Nº
MEIO LÍQUIDO DE CASEÍNA SOJA LOTE Nº
- DATA INÍCIO: ___/___/___ DATA TÉRMINO: ___/___/___
CONCLUSÃO: DATA :___/___/___
OBSERVAÇÕES:
2.- PROVA DE INOCUIDADE
(TOXICIDADE INESPECÍFICA)
Protocolo nº __________
MÉTODO
ANIMAIS
CANTIDADE UTILIZADA
VIA INOCULAÇÃO
VOLUME INOCULADO
CAMUNDONGOS
COBAIAS
DATA DO INÍCIO DO PROVA: __/___/___ DATA DO TÉRMINO DO
PROVA: ___/___/___
CONCLUSÃO: DATA :___/___/___
OBSERVAÇÕES:
Folha VR3/15
VACINA CONTRA A RAIVA
TIPO FUENZALIDA-PALACIOS
LOTE:___________
CONTROLE E INSPEÇÃO DO LOTE FINAL
3.- PROVA DE VERIFICAÇÃO
DA INATIVAÇÃO VIRAL
Protocolo nº __________
CAMUNDONGOS
21 a 28 dias
05 a 08 dias
Nº DE ANIMAIS
VIA DE INOCULAÇÃO
VOLUME INOCULADO
DATA INÍCIO
DATA TÉRMINO
CONCLUSÃO: DATA :___/___/___
OBSERVAÇÕES:
4.- PROVA DE ATIVIDADE
IMUNOGÊNICA ( POTÊNCIA )
Protocolo nº __________
MÉTODO: NIH
IMUNIZAÇÃO:
VACINA EM PROVA
VACINA REFERÊNCIA
Nº LOTES
Nº
BR Nº
Nº CAMUNDONGOS/DILUIÇÃO
DATA 1ª VACINAÇÃO
DATA 2ª VACINAÇÃO
VOLUME INOCULADO
VIA DE INOCULAÇÃO
OBSERVAÇÕES:
Folha VR4/15
VACINA CONTRA A RAIVA
TIPO FUENZALIDA-PALACIOS
LOTE:___________
CONTROLE E INSPEÇÃO DO LOTE FINAL
DESAFIO:
DATA INÍCIO ___/___/___ DATA TÉRMINO ___/___/___
VOLUME INOCULADO(ml)
VIA DE INOCULAÇÃO
VÍRUS LOTE Nº
DILUIÇÃO INOCULADA
TÍTULO VIRAL OBTIDO Nº DL50/0,03 ml
DE50 VACINA REFERÊNCIA
DE 50 VACINA PROVA
RESULTADO Ul/ml
CONCLUSÃO: DATA :___/___/___
OBSERVAÇÕES:
5. CONTROLE DE pH
Protocolo nº __________
MÉTODO:
RESULTADO:
CONCLUSÃO: DATA :___/___/___
OBSERVAÇÕES:
6. CONTROLE DE TIMEROSAL
Protocolo nº __________
MÉTODO:
RESULTADO (P.P.M.):
CONCLUSÃO: DATA :___/___/___
OBSERVAÇÕES:
Folha VR5/15
VACINA CONTRA A RAIVA
TIPO FUENZALIDA-PALACIOS
LOTE:___________
CONTROLE E INSPEÇÃO DO LOTE FINAL
7. CONTROLE DE FENOL
Protocolo nº __________
MÉTODO:
RESULTADO (P.P.M.):
CONCLUSÃO: DATA :___/___/___
OBSERVAÇÕES:
8. DETERMINAÇÃO DE
NITROGÊNIO TOTAL
Protocolo nº __________
MÉTODO:
RESULTADO (G/100ml):
CONCLUSÃO: DATA :___/___/___
OBSERVAÇÕES:
9. CONTROLE DO VOLUME MÉDIO
Protocolo nº __________
MÉTODO: MEDIDA DIRETA
RESULTADO (ML/AMPOLA OU FRASCO AMPOLAS):
CONCLUSÃO: DATA :___/___/___
OBSERVAÇÕES:
10. INSPEÇÃO VISUAL
Protocolo nº __________
MÉTODO: VISUAL
RESULTADO:
CONCLUSÃO: DATA :___/___/___
OBSERVAÇÕES:
_______________________________________________________________
NOME/ASSINATURA DO RESPONSÁVEL PELO CONTROLE QUALIDADE
Folha VR6/15
VACINA CONTRA A RAIVA
TIPO FUENZALIDA-PALACIOS
LOTE:___________
PREPARAÇÃO PRODUTO ACABADO A GRANEL
LOTE:___________
DATA ___/___/___
VOLUME TOTAL (I)
NÚMERO DE DOSES TOTAIS TEÓRICAS
COMPOSIÇÃO:
POLPA CEREBRAL DE CAMUNDONGOS
INFECTADA COM VÍRUS RÁBICO LOTE Nº PESO (g)
FENOL LOTE Nº VOLUME (ml)
SOLUÇÃO TIMEROSAL A 10% LOTE Nº VOLUME (ml)
SOLUÇÃO TAMPÃO GLICOCOLA LOTE Nº VOLUME (ml)
SOLUÇÃO SALINA TAMPONADA FOSFATADA q.s.p. (i)
VOLUME FINAL (I) _____________________
__________________________________________________________
RESPONSÁVEL DA PRODUÇÃO DE VACINA CONTRA A RAIVA
USO HUMANO (CCL)- FUENZALIDA-PALACIOS MODIFICADA
Folha VR7/15
VACINA CONTRA A RAIVA
TIPO FUENZALIDA-PALACIOS
LOTE:___________
PREPARAÇÃO PRODUTO ACABADO A GRANEL
LOTE:___________
CONTROLE E INSPEÇÃO DO PRODUTO A GRANEL
1.- PROVA DE ESTERILIDADE
BACTERIANA E FÚNGICA
Protocolo nº __________
NÚMERO DE AMPOLAS/FRASCOS TESTADOS (0,4):
MÉTODO:
MEIOS DE CULTURA: MEIO LÍQUIDO DE TIOGLICOLATO LOTE Nº
MEIO LÍQUIDO DE CASEÍNA SOJA LOTE Nº
- DATA INÍCIO: ___/___/___ DATA TÉRMINO: ___/___/___
CONCLUSÃO: DATA :___/___/___
OBSERVAÇÕES:
2.- PROVA DE VERIFICAÇÃO
DA INATIVAÇÃO VIRAL
Protocolo nº __________
CAMUNDONGOS
21 a 28 dias
05 a 08 dias
N.º DE ANIMAIS
VIA DE INOCULAÇÃO
VOLUME INOCULADO
DATA INÍCIO
DATA TÉRMINO
CONCLUSÃO: DATA :___/___/___
OBSERVAÇÕES:
Folha VR8/15
VACINA CONTRA A RAIVA
TIPO FUENZALIDA-PALACIOS
LOTE:___________
PRODUTO ACABADO A GRANEL
LOTE:___________
CONTROLE E INSPEÇÃO DO PRODUTO A GRANEL
3.- CONTROLE DE pH
Protocolo nº __________
MÉTODO: VISUAL
RESULTADO:
CONCLUSÃO: DATA :___/___/___
OBSERVAÇÕES:
_______________________________________________________________
NOME/ASSINATURA DO RESPONSÁVEL PELO CONTROLE QUALIDADE
Folha VR9/15
VACINA CONTRA A RAIVA
TIPO FUENZALIDA-PALACIOS
LOTE:___________
PREPARAÇÃO DA SUSPENSÃO INTERMEDIÁRIA
PREPARO DA SUSPENSÃO À %
LOTE:
DATA: ___/___/___
PESO DA POLPA CEREBRAL LOTE:
DILUENTE LOTE Nº
VOLUME(ml)
CENTRIFUGAÇÃO (RM) TEMPO (min)
VOLUME APÓS CENTRIFUGAÇÃO (ml)
OBSERVAÇÕES:
PREPARO DA SUSPENSÃO À %
LOTE:
DATA: ___/___/___
DILUENTE (ÁGUA BIDESTILADA): LOTE N.º
OBSERVAÇÕES:
INATIVAÇÃO VIRAL
DATA: ___/___/___
MÉTODO
INATIVANTE LOTE N.º VOLUME(ml)
OBSERVAÇÕES:
PREPARO DA SUSPENSÃO À 2% DATA: ___/___/___
LOTE:
FENOL LOTE VOLUME(ml)
SOLUÇÃO TIMEROSAL A % LOTE VOLUME(ml)
SOLUÇÃO TAMPÃO GLICOCOLA LOTE VOLUME(ml)
SOLUÇÃO SALINA TAMPONADA LOTE VOLUME(ml)
Folha VR10/15
VACINA CONTRA A RAIVA
TIPO FUENZALIDA-PALACIOS
LOTE:___________
PREPARAÇÃO DA SUSPENSÃO INTERMEDIÁRIA
FILTRAÇÃO
LOTE:___________
DATA: ___/___/___
MEMBRANAS
OBSERVAÇÕES
__________________________________________________________
RESPONSÁVEL DA PRODUÇÃO DE VACINA CONTRA A RAIVA
USO HUMANO (CCL)- FUENZALIDA-PALACIOS MODIFICADA
Folha VR11/15
VACINA CONTRA A RAIVA
TIPO FUENZALIDA-PALACIOS
LOTE:___________
CONTROLE E INSPEÇÃO DA SUSPENSÃO INTERMEDIÁRIA
LOTE:___________
1.- PROVA DE POTÊNCIA
INFECTIVA
Protocolo nº __________
DATA INÍCIO: ___/___/___ DATA TÉRMINO: ___/___/___
N.º DE CAMUNDONGOS (21 A 28 DIAS)/DILUIÇÃO
VIA DE INOCULAÇÃO
VOLUME INOCULADO (ml)
RESULTADO:
CONCLUSÃO:
OBSERVAÇÕES
2.- PROVA DE IDENTIFICAÇÃO
VIRAL
Protocolo nº __________
DATA INÍCIO: ___/___/___ DATA TÉRMINO: ___/___/___
N.º DE CAMUNDONGOS (21 A 28 DIAS)/DILUIÇÃO
SORO HIPERIMUNE LOTE Nº
SORO NORMAL LOTE Nº
VIA DE INOCULAÇÃO
VOLUME INOCULADO (ml)
CONCLUSÃO:
OBSERVAÇÕES
Folha VR12/15
VACINA CONTRA A RAIVA
TIPO FUENZALIDA-PALACIOS
LOTE:___________
CONTROLE E INSPEÇÃO DA SUSPENSÃO INTERMEDIÁRIA
LOTE:___________
3.- PROVA DE AVALIAÇÃO
DA CONTAMINAÇÃO BACTERIANA
Protocolo nº __________
MÉTODO:
RESULTADO:
CONCLUSÃO: DATA :___/___/___
OBSERVAÇÕES:
_______________________________________________________________
NOME/ASSINATURA DO RESPONSÁVEL PELO CONTROLE QUALIDADE
Folha VR13/15
VACINA CONTRA A RAIVA
TIPO FUENZALIDA-PALACIOS
LOTE:___________
PREPARAÇÃO DA POLPA CEREBRAL
LOTE:___________
PRODUÇÃO DA POLPA
CEREBRAL Protocolo nº __________
CEPA DE VÍRUS RÁBICO
Nº DO LOTE TRABALHO
DATA DE INOCULAÇÃO ___/___/___
Nº DE CAMUNDONGOS DE 0 A 2 DIAS INOCULADOS
VIA DE INOCULAÇÃO
VOLUME INOCULADO (ml)
DATA DE COLETA ___/___/___
Nº DE CÉREBROS COLETADOS
PESO DOS CÉREBROS COLETADOS (g)
__________________________________________________________
RESPONSÁVEL DA PRODUÇÃO DE VACINA CONTRA A RAIVA
USO HUMANO (CCL)- FUENZALIDA-PALACIOS MODIFICADA
Folha VR14/15
VACINA CONTRA A RAIVA
TIPO FUENZALIDA-PALACIOS
LOTE:___________
PREPARAÇÃO DA POLPA CEREBRAL
LOTE:___________
1.- PROVA DE POTÊNCIA
INFECTIVA
Protocolo nº __________
DATA INÍCIO: ___/___/___ DATA TÉRMINO: ___/___/___
N.º DE CAMUNDONGOS (21 A 28 DIAS)/DILUIÇÃO
VIA DE INOCULAÇÃO
VOLUME INOCULADO (ml)
RESULTADO:
CONCLUSÃO:
OBSERVAÇÕES
2.- PROVA DE IDENTIFICAÇÃO
VIRAL
Protocolo nº __________
DATA INÍCIO: ___/___/___ DATA TÉRMINO: ___/___/___
N.º DE CAMUNDONGOS (21 A 28 DIAS)/DILUIÇÃO
SORO HIPERIMUNE LOTE Nº
SORO NORMAL LOTE Nº
VIA DE INOCULAÇÃO
VOLUME INOCULADO (ml)
CONCLUSÃO:
OBSERVAÇÕES
Folha VR15/15
VACINA CONTRA A RAIVA
TIPO FUENZALIDA-PALACIOS
LOTE:___________
CONTROLE E INSPEÇÃO DA POLPA CEREBRAL
LOTE:___________
3.- PROVA DE AVALIAÇÃO
DA CONTAMINAÇÃO BACTERIANA
Protocolo nº __________
MÉTODO:
RESULTADO:
CONCLUSÃO: DATA :___/___/___
OBSERVAÇÕES:
_______________________________________________________________
NOME/ASSINATURA DO RESPONSÁVEL PELO CONTROLE QUALIDADE
(Of. n.º 309/96)