Projeto e Planta Baixa de Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia Planejamento Nimis

CÓDIGO - FRB-006

 

Como Montar Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia Planejamento Nimis



Projeto de Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia
com as seções:

Tipo de Inspeção - Federal (SIF)
1º pavimento:
Insensibilização de bovinos
Evisceração
Departamento de Inspeção Federal (DIF)
Ante-câmara
Túnel de congelamento
Câmara fria para estocagem de carcaças
Câmara fria para carcaças
Expedição de carcaças
Bucharia e triparia
Seção de miúdos
Câmara fria para miúdos
Embalagem de miúdos
Expedição de miúdos e tripas
Pavimento Inferior:
Seção de recepção para graxaria
Seção de recepção de couros
Seção de recepção de chifres e mocotós
e também os outros setores necessários para Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia


Arquivos que fazem parte do projeto:

1) Plantas em arquivo Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia (pranchas em formato A0 ou A1), com:
  • Planta Baixa de Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia
  • Cortes
  • Fachada
  • Planta de Situação das Construções no terreno
  • Planta dos Escritórios, Vestiários, Refeitórios e outros Anexos do Empreendimento
2) Memorial Básico da Construção de Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia
3) Lista de Materiais da Construção e Orçamento da Obra de Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia
4) Cronograma Físico-Financeiro da Obra de Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia
5) Fluxograma de Produção de Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia
6) Lista de Equipamentos Principais de Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia
7) Projeto em 3D de Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia (opcional)
8) Layout dos Equipamentos de Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia
9) Softwares, Aplicativos e Sistemas para Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia (opcional - consulte)
OBS.: Alguns destes itens são serviços opcionais. Peça uma consulta.

Projetos com Outras Capacidades (maiores ou menores)
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Outros Serviços Opcionais

Projetos com Outras Capacidades (maiores ou menores)
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Outros Projetos para Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia SERVIÇOS EXTRAS OPCIONAIS:

  • Tabela de Informações Nutricionais para Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia

  • Projeto Elétrico de Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia

  • Projeto Hidráulico de Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia FRB-006

  • Projeto Hidrosanitário de Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia

  • Projeto de Cálculo Estrutural de Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia

  • EAP de Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia - Estrutura Analítica de um Projeto de Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia FRB-006 (Work Breakdown Structure WBS) e EaD para Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia

    OBS.: Estes são serviços extras, não incluídos no Projeto Pronto.

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Projeto e Layout de Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia

 


Montar Frigorífico para abate de bovinos - 100 animais/dia em Araguari - MG (População estimada 116.267 habitantes)
Alvará Sanitário Araguari
Alvará de Funcionamento Araguari
AVCB Araguari
SIM e VISA Araguari (Vigilância Sanitária e Inspeção)

Ante-câmara Túnel De Congelamento Camara Fria Para Estocagem De Carcaças Câmara Fria Para Carcaças Abate De Bovinos

09frigorífico Para Abate De Bovinos - 100 Animais2fdia

Frigorifico Na China Equipamento

COMO MONTAR FRIGORIFICO PARA ABATE DE BOVINOS - 100 ANIMAIS/DIA

...................
1,20 m
9)
Distância mínima do trilho à parede mais próxima, na linha de sangria ......
1,50 m
10)
Distância mínima do trilho à parede, quando a mesa de evisceração (fixa)
situar-se paralelamente àquela ...................................................................
3,50 m
11)
Distância mínima do trilho à parede, quando se tratar de mesa móvel (de
forma que entre a parede e a mesa haja um afastamento de 1,20 m) ........
4,00 m
12)
Distância mínima entre dois trilhos paralelos ..............................................
2,00 m
13)
Distância mínima entre dois trilhos paralelos, quando a mesa de
evisceração se localizar entre os dois .........................................................
5,00 m
10.6 - Esfola: A esfola do animal far-se-á pelo moderno e já consagrado sistema aéreo, isto é, com o bovino dependurado no trilho, por suas evidentes vantagens do ponto-de-vista higiênico-sanitário e tecnológico. Daí a obrigatoriedade de seu uso nos estabelecimentos novos. Contudo, levando-se em consideração o custo e as dificuldades de adaptação à esfola aérea dos estabelecimentos que operam segundo o sistema tradicional, tolera-se, para os que já tenham Inspeção Federal, a esfola do animal em decúbito no matambre, desde que em cama elevada apropriada. E isto mesmo, até que uma reforma geral da sala se torne necessária.
10.6.1 - Esfola Aérea: A esfola do animal suspenso em trilho será feita com os operários trabalhando em plataformas metálicas elevadas (fixas ou móveis), situadas em altura que possibilite um desempenho cômodo, eficiente e higiênico das operações,
sem comprometer o andamento (“fluxo”) da matança. Nessas plataformas, ou ao seu lado, mas sempre ao alcance fácil dos operários que aí trabalham, serão instalados pias e esterilizadores de instrumentos, em número suficiente e em posição adequada, a critério da I.F. A largura mínima das plataformas será de 0,70m (setenta centímetros). A esfola aérea pode ser feita manual ou mecanicamente. Na esfola manual recomenda-se o uso de facas elétricas ou pneumáticas. Na esfola mecânica é facultado o emprego de qualquer tipo de máquina adequada à retirada da pele, desde que comprovadamente idônea. Mas, qualquer que seja o sistema, o couro necessita ficar preso à região sacro-lombar, até que a carcaça passe à margem ou sobre o sumidouro a ele destinado, ocasião em que é arriado, pelo corte das últimas porções de tecido frouxo que ainda o retém. Se o “chute” localizar-se longe desse trajeto, o couro será arriado no ponto que se mostre mais conveniente e transportado até a boca do simidouro, em carrinho próprio, cujo modelo constitui o Desenho 14 - . 142. O transporte poderá realizar-se também por meio de artifício mecânico, comprovadamente idôneo, evitando-se, de qualquer maneira e sempre, o arrastamento das peças pelo piso.
A descarnagem e lavagem do couro não podem ser executadas na sala de matança, mas em seção separada, especialmente a isto destinada.
Justifica-se a obrigatoriedade do sistema aéreo de esfola, nos estabelecimentos novos, por apresentar o método, entre outras, as seguintes vantagens:
a) elimina completamente o contato do animal com o piso;
b) propicia maior drenagem do sangue, pela posição vertical do bovino, durante mais tempo, que no sistema tradicional;
c) evita a formação de coágulos na cavidade torácica, facilitando, assim, a posterior lavagem das meias-carcaças;
d) favorece a higiene e rapidez das operações;
e) reduz a área de trabalho e economiza mão-de-obra especializada;
f) reduz o gasto d’água.
10.6.2 - - Cama Elevada: A esfola do animal sobre cama elevada tem por finalidade sanar as deficiências de ordem higiênica, antes observadas no tradicional processo de esfola diretamente sobre o piso, onde as contaminações são dificilmente evitadas. A cama elevada é uma armação de canos, ou tubos galvanizados, dispostos paralelamente numa extensão em torno de 4m (quatro metros), formando uma goteira elevada a 0,40m (quarenta centímetros) do piso, podendo ser inteiriça ou dividida em dois segmentos de cerca de 2m (dois metros) cada, para facilitar, através do espaço deixado entre os mesmos, o trânsito dos operários em serviço na área. O Desenho 13 - . 141 - dá os detalhes de instalação desta cama. A extremidade caudal da cama deve estar situada na linha de projeção vertical do guincho de suspensão, contribuindo assim para que, ao suspender-se o animal deslize este ao longo da cama, e, pelas características desta, não entre em contato nocivo com o piso. Não se permite a instalação de camas nos moldes antigos (de madeira ou de cimento, curtas e baixas), nem de outro material que não seja canos galvanizados.
O piso da área do matambre será construído com observância dos detalhes necessários a uma boa drenagem, convindo destacar que as camas podem ser levantadas sobre canaletas, ou calhas em baixo relevo (rebaixamento do piso), tendo na extremidade mais elevada um cano perfurado, com jorro contínuo de água. Proíbe-se o uso de mangueiras para lavagem do piso na área do matambre, enquanto aí houver animais em manipulação, para evitar respingos sobre as carcaças. Para facilidade de lavagem durante as operações, deve o piso apresentar declive, para o livre escorrimento da água que emanará de um cano perfurado, localizado ao longo da parte mais alta do declive.
Detalhe fundamental nas operações da esfola, neste sistema, é que a cabeça (já esfolada) seja, obrigatoriamente, desarticulada e removida antes de o animal ser arriado na cama, para que a peça jamais tenha contato com o piso. Para a garantia da
correspondência entre cabeça e carcaça do mesmo animal, é indispensável que estas peças sejam identicamente marcadas. Isto se faz, a lápis-tinta, depois que a cabeça e os mocotós dianteiros foram desarticulados; porém antes, obviamente, da remoção daquela. A cabeça é marcada com um número, sobre o côndilo do occipital e a carcaça, com número idêntico, sobre a cartilagem articular dos ossos distais do corpo.
10.7 - Equipamento da Rotina de Inspeção (Art. 34-9): O equipamento para os trabalhos da Inspeção, na sala de matança - fixo ou mecanizado - será de constituição metálica, salvo em alguns casos especiais em que se permite o uso de plásticos. As mesas serão de aço inoxidável, montadas em estrutura tubular, apresentando os requisitos indispensáveis ao normal desempenho dos trabalhos de inspeção e as facilidades para a sua permanente limpeza e pronta esterilização, inclusive da área onde se situam. Para isso, em termos gerais, exige-se que esse equipamento tenha superfície lisa e plana, sem cantos vivos, frestas ou juntas, a fim de evitar retenção de resíduos facilmente putrescíveis e, conseqüentemente, o desenvolvimento de microrganismos. A sua drenagem deve ser rápida e a mais completa possível. O uso de madeira não é de forma alguma permitido, inclusive nos estrados, que serão inteiramente metálicos.
10.7.1 - Equipamento de Limpeza e de Inspeção das Cabeças: O equipamento para a inspeção do conjunto cabeça-língua compreende o lavadouro-de-cabeças e a mesa-de-inspeção propriamente dita, com os seus respectivos anexos, podendo a mesa ser substituída por carrinho apropriado ou por nora. A localização desse equipamento deve ser, tanto quanto possível, próxima à mesa-de-inspeção-de-vísceras, para facilitar a comunicação entre essas duas linhas e a exata marcação das peças suspeitas.
10.7.1.1 - Lavadouro-de-Cabeças: Destina-se à indispensável lavagem da parte externa do conjunto cabeça-língua, bem como à escrupulosa limpeza de suas cavidades (boca, narinas, faringe e laringe), para a perfeita remoção dos resíduos do “vômito”, a fim de apresentar-se o conjunto à Inspeção em satisfatórias condições de observação e também assegurar-se a higiene das porções comestíveis.
O lavadouro será construído com o material preconizado no item 10.7 e localizar-se-á próximo à mesa-de-inspeção, ou então, nas imediações do local onde se faz a excisão da cabeça, se esta operação for executada antes do matambre, como acontece comumente nos matadouros que operam pelo sistema tradicional. Facilita-se, assim, a remoção do sangue o mais rapidamente possível. Quando houver necessidade de transportar as cabeças do local de sua excisão até o lavadouro ou deste até o ponto de inspeção, a condução das peças realizar-se-á por intermédio de trilho aéreo ou nora, fazendo-se obrigatório, em ambos os casos, o espaçamento mínimo de 0,45m (quarenta e cinco centímetros), entre as peças, a fim de evitar o contato de uma com outra. No caso do emprego de trilho aéreo sem mecanização, esse espaçamento é conseguido por meio do dispositivo mostrado no Desenho 15 - . 143. Sob o sistema transportador, em toda sua extensão, será construída uma canaleta para o recolhimento do sangue gotejante. As cabeças podem também ser transportadas pelo carrinho Modelo 1, construído de acordo com as precisas especificações do Desenho 16 - . 144. No sistema de transporte por trilho, de preferência mecanizado (nora), as cabeças são suspensas aos ganchos da carretilha pela região mentoniana, de modo a manter as narinas voltadas para cima. Exige-se a higienização freqüente dos ganchos, devendo existir, em uma das extremidades do trilho, dispositivo que permita a esterilização automática dos mesmos. O Serviço aprova o lavadouro individual de cabeça, de cabina, permitindo-se as variações constantes dos Modelos 1, 2 e 3, objetos dos Desenhos s 17, 17-A e 17-B - s. 145 e 146, bem como o lavadouro rotativo, modelo 4, configurado no Desenho 17-C - . 147. Em qualquer destes modelos, a lavagem é feita com auxílio de uma mangueira a cuja extremidade ajusta-se um cano bifurcado, que se
introduz nas narinas e boca. O referido dispositivo pode ser substituído por pistola própria, apta à introdução nas narinas. A mangueira, sincronizada com chuveiros laterais, para lavagem da parte externa da peça, é acionada por pedal, fazendo-se, destarte, simultaneamente, as operações de limpeza das partes externa e interna do conjunto cabeça-língua. A lavagem demanda água abundante e sob forte pressão (seis atmosferas) que, depois de usada, é esgotada por grossa tubulação, com diâmetro mínimo de 0,15m (quinze centímetros), a fim de evitar “déficit” de vazão.
Além dos modelos de lavadouros individuais, o Serviço de Inspeção aceita, para estudo e eventual aprovação, projetos de lavadouros-de-cabeças, em cabina, em linha mecanizada (nora), obedecidos os requisitos de ordem geral já apontados.
10.7.1.2 - Equipamento de Inspeção: Este equipamento pode ser, optativamente:
a) mesa fixa, tipo 3;
b) carrinho modelo 1;
c) mesa rolante;
d) nora apropriada.
a) Mesa Fixa Tipo 3:
A mesa fixa (tipo 3) deve obedecer às características gerais de construção mencionadas em 10.7. É constituída de duas seções: uma destinada à deslocação da língua e seus anexos, onde também se faz a inspeção dos conjuntos; outra reservada à retenção das peças examinadas.
Seção de Inspeção: altura, 1m (um metro); largura, 0,80m (oitenta centímetros); altura das bordas, 0,05m (cinco centímetros); comprimento mínimo, 2m (dois metros).
Deve apresentar superfície plana, sem qualquer abaulamento, a fim de que a cabeça se mantenha na posição correta de exame. Para favorecer a limpeza e a eventual esterilização da superfície da mesa, são obrigatórios os seguintes detalhes:
a) ter uma faixa central perfurada para a drenagem fácil da água, que se escoa por uma canaleta central, removível, ajustável à superfície inferior da mesa;
b) possuir um cano perfurado, em toda a periferia com escoamento contínuo de água morna, obtida por meio de misturador; quando se fizer necessária a esterilização da mesa, elevar-se-á a temperatura da água fluente, por intermédio do mesmo aparelho. Vide Desenho 18 - . 148.
Seção de Retenção das Cabeças-Línguas: em seguimento à de inspeção, destina-se esta a reter as cabeças examinadas na seção anteriormente descrita, para aguardar o exame dos órgãos e carcaças correspondentes, nas linhas de inspeção subseqüentes. Sua capacidade é, pois, a necessária para receber as cabeças inspecionadas correspondentes às carcaças em trânsito, desde a seção anterior até a última linha de inspeção de vísceras, prefixo 1. Os detalhes de construção deste segmento da mesa são idênticos aos já citados para a seção de inspeção, exceto no que se refere ao comprimento.
Quando, por qualquer circunstância, a mesa fixa não comportar a seção destinada à retenção, far-se-á esta em trilhos paralelos, que se unem pelas extremidades, formando um anel alongado. Nesta trilhagem, de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) de altura, as cabeças, em quantidade correspondente ao que ficou expresso em linhas anteriores, serão dependuradas pela região mentoniana e separadas entre si pelo dispositivo mencionado em 10.7.1.1 (Desenho 15 - . 143). Sob a trilhagem anular aqui referida, em todo seu percurso, correrá uma canaleta de chapa galvanizada, para recolher o sangue gotejante.
A mesa fixa, conquanto proporcione maior comodidade e eficiência aos trabalhos em pauta, não é aceita pelo Serviço de Inspeção de certos países importadores,
razão por que não é permitido o seu uso nos estabelecimentos que fazem comércio internacional. O que é tolerado por esses países, em termos semelhantes, é o uso de bandejas individuais, de material plástico ou aço inoxidável, ajustáveis a uma armação metálica apropriada. Estas bandejas serão obrigatoriamente lavadas e esterilizadas, entre o exame de uma cabeça e o da seguinte. Usar-se-ão tantas bandejas quantas necessárias ao bom andamento dos serviços.
A retenção das cabeças examinadas far-se-á nos moldes já descritos e, se necessário, em trilhagem. Dimensões mínimas das bandejas: 0,60 x 0,80m (sessenta por oitenta centímetros).
b) Carrinho Modelo 1:
Permite-se, nos estabelecimentos autorizados à exportação que abatam até 40 (quarenta) bois por hora, o carrinho Modelo 1 referido em 10.7.1.1, com capacidade para 10 (dez) cabeças. Este carrinho, cujos detalhes são evidenciados pelo Desenho 16 - . 144, é constituído de uma armação metálica inteiriça, resistente, apoiada em duas rodas dianteiras maiores, com aros de borracha maciça, ligadas por um eixo, e em duas outras menores, traseiras, tipo rodízio, cujas características facilitam as manobras direcionais. Sobre a armação prendem-se suportes horizontais, removíveis, para a deposição das cabeças com a sua face ventral (mandíbula) voltada para cima. Nesta posição fazem-se as operações de deslocamento da língua e seus anexos, bem como a inspeção dos músculos, nodos linfáticos, etc. Normalmente, deve dispor o estabelecimento de dois carrinhos, para revezamento. Se necessário, usar-se-á como complemento a mesa ou o trilho de retenção, na forma preconizada em 10.7.1.2.
c) Mesa Rolante:
A mesa rolante para inspeção de cabeças e línguas compõe-se de um mecanismo, que faz girar, em sentido horizontal, uma esteira sem fim, a cujas travessas fixa-se uma fileira cerrada de bandejas de aço inoxidável, destinadas a receber as peças a examinar. As bandejas, que não devem ter dimensões inferiores a 0,60 x 0,80 m (sessenta por oitenta centímetros), a fim de que possa, cada uma delas, receber, folgadamente, um conjunto cabeça-língua, são acopladas à base mecânica de uma maneira tal que acompanham desembaraçadamente seu percurso fechado de ida e volta. As bandejas, logo depois de usadas, são lavadas e esterilizadas pela imersão forçada em depósito de água quente (temperatura mínima: 85 graus centígrados), ou por dispositivo de aspersão de água quente convenientemente disposto em seu caminho de retorno. É obrigatória a instalação de termômetro para o controle de temperatura da água. A altura da mesa não deve ser inferior a 1 m (um metro).
Nunca é demais frisar que as cabeças jamais podem escapar ao controle da Inspeção, antes que as respectivas carcaças hajam passado pela última linha de exame (prefixo “I”). É obrigatória, nesse tipo de mesa, a instalação de dispositivo de controle do movimento da mesa (que é conjugado com o da nora de carcaças), em ponto de fácil acesso aos funcionários, visando às paradas de emergência. Como norma, este tipo de mesa integra o conjunto mecânico de inspeção de vísceras abdominais e torácicas.
d) Nora:
Nos estabelecimentos exportadores, com velocidade de matança superior a 60 (sessenta) bovinos por hora, a inspeção de cabeças e línguas pode ser feita em trilho aéreo provido de corrente de tração (nora). As carretilhas terão ganchos inoxidáveis e, nestes, as cabeças serão dependuradas pelo vértice da mandíbula (região mentoniana).
Nesta posição, a língua (com seus anexos) será deslocada, permanecendo presa à cabeça pelo seu ligamento distal (freio). Proceder-se-á, então, ao exame
completo do conjunto cabeça-língua. É escusado dizer que as cabeças, antes de serem dependuradas, devem ter sido prévia e escrupulosamente lavadas, na conformidade com o que ficou especificado em 10.7.1.1.
Esta trilhagem específica deve ser dimensionada de forma a sobejamente comportar o número de cabeças exigido pela eficiência da Inspeção, conforme foi explicado anteriormente, no item “Seção de Retenção das Cabeças-Línguas”. O movimento desta nora é sincronizado com o da nora das carcaças e com o da mesa móvel de evisceração. O funcionário que trabalhe nesta linha terá ao seu alcance uma chave para a interrupção do movimento do sistema, sempre que esta se fizer necessária. É obrigatória ainda a existência de um dispositivo para a esterilização sistemática e oportuna dos ganchos em que são penduradas as cabeças.
Além disso, devem ser observadas as seguintes especificações, quando for usado o sistema de inspeção em trilhagem provida de nora:
1 - altura do trilho (medida da sua borda superior até o piso): 2,20m;
2 - comprimento dos ganchos em que são penduradas as cabeças: 0,35m (vide Desenho 19 - . 149);
3 - comprimento mínimo da porção do trilho correspondente aos exames completos da cabeça e língua: 2,50m;
4 - comprimento mínimo da porção do trilho correspondente à operação de deslocamento da língua (e respectivos anexos): 1,50m;
5 - dimensão linear mínima para a instalação do esterilizador dos ganchos: 0,60m;
6 - altura da plataforma para o exame das cabeças: 0,50m;
7 - altura da plataforma para o exame das línguas: 0,10m;
8 - espaçamento mínimo entre as cabeças: 0,45m;
9 - espaçamento mínimo entre os dois ramos da trilhagem: 0,60m (vide Desenho 19 - . 149).
Qualquer que seja o sistema adotado, dos acima descritos, para a inspeção das cabeças e línguas, é indispensável a instalação, na área, de pias e esterilizadores, de acordo com os modelos oficiais, para uso, fácil e cômodo, dos funcionários da I.F., e dos operários que realizam as manipulações relacionadas com o serviço daqueles.
10.7.2 - Mesa de Evisceração e de Inspeção de Vísceras: Obedece ao disposto em 10.7. Pode ser fixa ou móvel (“rolante”). Destina-se aos trabalhos de evisceração e de inspeção das vísceras torácicas e abdominais.
10.7.2.1 - Mesa Fixa: O DIPOA aprova dois tipos de mesa fixa, a saber:
1 - a do TIPO 1, em que o animal é eviscerado DE FRENTE para o funcionário da Inspeção (Desenho 20 - . 150);
2 - a do TIPO 2, em que a evisceração se faz, com a face DORSAL da rês voltada para o funcionário que procede à inspeção (Desenho 21 - . 151).
Nenhum desses dois tipos de mesa (fixa) é permitido nos estabelecimentos que realizam exportação internacional.
GENERALIDADES SOBRE OS TIPOS 1 e 2
Qualquer um desses dois tipos de mesa compõe-se de duas seções distintas e separadas:
a) a seção de evisceração e de inspeção das VÍSCERAS ABDOMINAIS (exceto o fígado);
b) a seção destinada à evisceração e à inspeção do FÍGADO e das VÍSCERAS TORÁCICAS.
a) Seção de Evisceração e de Inspeção das vísceras abdominais: Destina-se à recepção e à inspeção, de acordo com os métodos descritos no Capítulo IV, do conjunto constituído pelo trato digestivo (esôfago, estômagos e intestinos) e mais o baço, o pâncreas, a bexiga e o útero. Os úteros cheios - diga-se de passagem - são removidos da mesa por abertura apropriada, passando a um carrinho, que os leva diretamente à graxaria. Não são permitidas a abertura de úteros, nem a esfola de fetos na sala de matança.
Esta seção de vísceras abdominais é, por sua vez, dividida em duas áreas: a área de evisceração e inspeção e a área de espera. Nesta, as vísceras inspecionadas aguardam o exame das peças correspondentes na linha de prefixo F (pulmões e coração).
A Área de Evisceração e Inspeção é localizada no extremo final da seção, limítrofe, portanto, com a outra seção da mesa (órgãos torácicos) e toma toda a sua largura. Esta área, qualquer que seja a velocidade da matança, apresenta dimensões constantes, ou seja: 2m (dois metros) de comprimento por 1,80m (um metro e oitenta centímetros) de largura (largura da mesa). Separa-se da Área de Espera por uma elevação metálica de 0,05m (cinco centímetros) de altura, de bordas arredondadas, tipo cantoneira, que também toma toda a largura da mesa. Objetiva esta separação impedir que passe para o lado da Área de Espera líquido eventualmente contaminado por material gastrintestinal, que contaminaria por contato as peças limpas retidas na área. Em torno da área, exceto em parte da elevação separatória acima mencionada, conforme mostra o Desenho 20 - . 150, é requerido um sistema de canos perfurados, conjugado com um misturador de água e vapor, para propiciar rápida higienização da área, pelo manejo da válvula de controle manual, toda vez que se fizer necessário. A área de evisceração e inspeção é, de outra parte, composta: (a) do setor onde se procede à evisceração e deposição das vísceras sobre a mesa (dimensões 2,00 x 0,90m) e (b) do setor onde se procede à inspeção (medindo também 2,00 x 0,90m). Estes setores são parcialmente separados entre si por uma divisão metálica, de modo a evitar que as vísceras arriadas caiam diretamente no setor de inspeção e prejudique os exames que ali se realizam, das peças da rês precedente. Em local conveniente do setor de inspeção situa-se uma abertura destinada a dar saída às peças contaminadas por conteúdo gastrintestinal e às demais condenadas pela I.F. e que não necessitem ser removidas para o Departamento de Inspeção Final, bem como à vazão das águas contaminadas. Essas peças condenadas, destinando-se à graxaria, sob o controle da I.F., são recolhidas em carrinho privativo deste transporte (pintado de vermelho), colocado debaixo da mesa. Podem também, conforme a disposição do estabelecimento, ser removidas ao longo de “chute” especial (pintado de vermelho) para o andar inferior, onde se depositam em cubículo controlado pela I.F. e, ainda sob o controle desta, são encaminhadas, oportunamente, à graxaria.
O tampo da mesa, neste setor, deve possuir orifícios para sua drenagem e canaleta removível, ajustável à sua superfície inferior, a exemplo do que foi especificado em 10.7.1.2, a propósito da “Seção de Inspeção” da mesa fixa para inspeção das cabeças e línguas.
A área de espera terá obrigatoriamente extensão suficiente à retenção das vísceras abdominais, em número correspondente ao das carcaças normalmente em trânsito, desde a linha de inspeção dos intestinos até a última linha da mesa de evisceração, de prefixo F (corações, pulmões). A sua largura será a mesma da outra seção da mesa (1,80m), sendo que, desta dimensão, 0,60m no tipo 1 e 0,90m no tipo 2 são tomados por uma separação, que corre ao longo de toda a margem avançada da área (a que acompanha o trajeto das carcaças), como anteparo contra resíduos vários (“vômito”, conteúdo gastrintestinal, etc.), que porventura escapem acidentalmente, durante a evisceração, evitando que estes invadam a área onde se encontram as peças limpas e examinadas. Na extremidade da área de espera situam-se os “chutes” ou as
aberturas para a saída e condução dos estômagos e intestinos limpos e inspecionados, que se destinam, respectivamente, à bucharia e à triparia.
A área de espera deve ainda dispor, a modo do que foi descrito linhas atrás a propósito do setor de inspeção, de um sistema de canos periféricos, perfurados, servidos de água e vapor, bem como do sistema de drenagem ali especificado.
A razão de ser dessas duas áreas da Seção de Evisceração e de Inspeção de vísceras abdominais é evitar que as barrigadas que porventura se auto-inquinem, em virtude de acidentais ruturas ou perfurações, durante as manobras de evisceração, contaminem, direta ou indiretamente (neste caso, por intermédio da superfície suja da mesa), as vísceras limpas e íntegras. Assim, desde que recebida na área de evisceração uma barrigada perfurada, é esta, após exame dos nodos, baço, etc., imediatamente desviada, pelo “chute” de condenados, procedendo-se, ato contínuo, à higienização da superfície da área, pela inundação da mesma com água quente (temperatura mínima, 85 graus), fornecida, em abundância, pelo sistema de canos periféricos perfurados e misturador de vapor, já descrito. A água de lavagem tende a escoar-se pelo “chute” das peças contaminadas e condenadas, impedida que é de espalhar-se pela seção de espera, graças à elevação divisória das duas áreas. Desta forma, as peças evisceradas a seguir encontrarão a superfície da mesa livre de vísceras contaminadas e já devidamente higienizada. As vísceras normais, após a inspeção, serão transferidas, limpas, à área de espera. Depreende-se, destarte, que a área de inspeção pode ser eventualmente contaminada; mas a área de espera manter-se-á, sempre, estritamente limpa.
b) Seção de Evisceração e de Inspeção do Fígado e Órgãos Torácicos: Esta seção é contígua à precedente; mas dela materialmente separada. Divide-se em duas áreas: uma para a inspeção dos fígados e a outra para a inspeção dos pulmões e corações. Como características gerais apresenta:
a - sistema periférico de canos perfurados, conectado com válvula misturadora de água e vapor, para higienização ocasional da superfície da seção (já referidos para outras seções);
b - faixa central de orifícios para drenagem das águas servidas e calha removível, ajustável à superfície inferior do tampo, para recolhimento das mesmas.
A altura desta seção acompanha a da anterior. Ambas as suas áreas possuem “chutes”, para a remoção das peças liberadas pela I.F. As peças condenadas são encaminhadas à graxaria por meio da carrinhos apropriados ou através de “chutes” localizados fora da superfície da mesa (exceto o de estômagos e intestinos), quando a graxaria se situar no andar inferior.
Ainda como características comuns a ambos tipos de mesa, têm-se: o comprimento total, que varia em função da velocidade do abate, conforme as especificações constantes da tabela adiante transcrita; a altura, de 1,10m (um metro e dez centímetros), na borda voltada para o trajeto das carcaças, e de 1m (um metro) na borda oposta, isto é, onde trabalham os funcionários da I.F. (é bom frisar que as alturas são sempre tomadas em função da de 4m - quatro metros -, do trilho baixo); o rebordo, de 0,05m (cinco centímetros) de altura, no lado do trânsito das carcaças e 0,20m (vinte centímetros) no lado oposto, onde trabalha a I.F.
Finalmente, em qualquer dos dois tipos de mesa fixa são obrigatórias as seguintes instalações:
a) esterilizador e pia, conforme modelos oficiais, para os funcionários da I.F. em local apropriado (um ou mais, se necessário);
b) esterilizador e pia para os operários evisceradores, sempre em ponto de fácil utilização;
c) dispositivo munidor de solução desinfetante para as mãos e braços;
d) quadros marcadores de lesões ou afecções, conforme os Desenhos s 21-A, 22, 22-A e 23 - s. 152 a 155 - ou numerador mecânico;
e) drenagem perfeita das águas, para evitar sua contra-indicada estagnação sobre a mesa;
f) iluminação abundante em toda a área de trabalho, sendo que a iluminação artificial, supletiva, deve ser fornecida por lâmpadas fluorescentes (luz fria), do tipo “solar”;
g) dispositivo para parar a nora de carcaças, nas ocasiões necessárias.
PARTICULARIDADES SOBRE OS TIPOS 1 e 2
A MESA TIPO 1, em que o animal é eviscerado com sua face ventral voltada para o funcionário da I.F. apresenta as seguintes particularidades:
Qualquer que seja o seu comprimento terá sempre uma largura de 1,80m (um metro e oitenta centímetros), na seção correspondente às vísceras abdominais e de 1m (um metro) na das vísceras torácicas.
É fundamental, nas mesas de evisceração deste tipo, que a margem orientada para o trânsito das carcaças apresente um afastamento de 0,12m (doze centímetros), da projeção vertical do respectivo trilho. É sumamente importante, também, que, quando a mesa for instalada na periferia da sala, haja um espaço desimpedido de 1,20m (um metro e vinte centímetros) pelo menos, entre a mesa e a parede, para facilidade de trabalho e trânsito do pessoal.
A plataforma que acompanha longitudinalmente a mesa, em todo o trecho correspondente à seção de evisceração e inspeção de vísceras abdominais, plataforma sobre a qual trabalha, de pé, o eviscerador, apresenta cota de + 0,50m (cinqüenta centímetros) em relação ao nível mais elevado da mesa.
Não é permitido que essa plataforma se fixe na própria mesa, para deixar inteiramente livre o vão de passagem das vísceras a serem examinadas.
As projeções verticais desta plataforma sobre a superfície da mesa, ficarão respectivamente a 0,28m (vinte e oito centímetros), e 0,98m (noventa e oito centímetros) da borda mais elevada da mesa (oposta àquela que trabalha a I.F.), ou seja, a 0,40m (quarenta centímetros) e 1,10m (um metro e dez centímetros) da projeção vertical do trilho.
A plataforma da seção de evisceração e inspeção dos órgãos torácicos tem a altura de 0,80m (oitenta centímetros); e, portanto, 0,80m (oitenta centímetros) mais baixa que a anteriormente citada. Isto visando a funcionalidade das operações, levando em conta a posição da cavidade torácica em relação à abdominal, no animal dependurado. Para satisfazer a este esquema, a mesa, nesta seção, é 0,80m (oitenta centímetros) mais estreita que na seção reservada às vísceras abdominais.
Nas seções de evisceração e inspeção de fígados e órgãos torácicos apresenta ainda, este tipo de mesa, uma elevação de 0,05m (cinco centímetros), de bordas arredondadas, tipo cantoneira, que visa a separar a área da inspeção da de espera, evitando, assim, que qualquer peça que esteja sendo examinada possa contaminar as mantidas na área de espera. O Desenho 20 - . 150 - mostra a localização dessa elevação separatória.
A MESA TIPO 2, em que a carcaça é eviscerada com a face dorsal voltada para a Inspeção (Desenho 21 - 151), difere fundamentalmente da do TIPO 1, quanto à posição da plataforma de evisceração. Esta, ao invés de localizar-se sobre a mesa (deixando o vão por onde passam as vísceras arriadas), margeia-a, contígua, ao longo de toda a borda “vis-à-vis” às linhas da Inspeção. A largura desta plataforma (0,70m) é, pois, complementar à largura da mesa. Compõe-se a plataforma de dois segmentos contínuos e alinhados, que apresentam entre si desnível de 0,45m (quarenta e cinco centímetros), a saber: o trecho correspondente à seção reservada às vísceras abdominais, com cota de + 0,15m (mais quinze centímetros) em relação ao nível da mesa (margem próxima) e o trecho limítrofe da seção onde se trabalham os fígados e vísceras torácicas, cuja cota é de - 0,30m (menos trinta centímetros), usado o mesmo ponto de referência. Com esta disposição da plataforma, que, diga-se de passagem, permite um
trabalho muito cômodo ao eviscerador, a carcaça transita SOBRE a mesa, em toda a sua extensão, com o braço apenas roçando a borda de material inoxidável da plataforma. Mas, para isto, é indispensável que se respeitem, com rigor, as seguintes especificações: a largura da mesa será, precisamente, de 1,80m (um metro e oitenta centímetros); sua orientação será, rigorosamente, paralela à do trilho correspondente; por fim, a mesa será instalada de tal maneira que a linha de projeção vertical do referido trilho (linha “B”) atinja-a a 0,40m (quarenta centímetros) da borda limítrofe com a plataforma de evisceração (Desenho 21 - . 151).
Nesse tipo de mesa a largura é uniforme, não havendo aquela retração de 0,80m (oitenta centímetros), correspondente à seção de fígados e vísceras torácicas, referida a propósito do tipo anterior. É de notar ainda um detalhe diferencial entre os dois tipos de mesa: na TIPO 2, além da elevação separatória de 0,05m (cinco centímetros) descrita anteriormente, como detalhe da superfície da mesa TIPO 1, existe uma outra (perpendicular à primeira) de 0,10m (dez centímetros) de altura, que está localizada paralelamente ao trajeto das carcaças e dista 0,90m (noventa centímetros) da borda junto à qual trabalham os funcionários da I.F. Impede, esta separação, que os resíduos derivados da evisceração torácica vão ter à área de espera (vide detalhes do Desenho 21 - 151). Quanto às demais características, os dois tipos de mesa coincidem.

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